O director do porto, António Remédio, apontou os efeitos das mudanças climáticas e o início tardio da actividade piscatória por parte de alguns operadores industriais como as principais causas da queda.
A infraestrutura processou, nos primeiros seis meses deste ano, cerca de seis mil toneladas de pescado diverso, um volume que representa mais de metade do plano anual, que aponta para cerca de nove mil e quinhentas toneladas.
O Porto de Pesca da Beira não só recebe e processa pescado capturado nas águas nacionais, mas proveniente de alguns países vizinhos.
O porto de pesca da Beira foi construído na era colonial e degradou-se ao longo do tempo até entrar em desuso, há cerca de 20 anos. Foi completamente destruído após a passagem do ciclone “Eline” pela região centro do país, no ano de 2000.
Atento à importância da infra-estrutura, o Executivo levou a cabo obras de reconstrução, ampliação e modernização. Actualmente, o cais foi estendido 188 para 377 metros, permitindo a atracagem de 16 embarcações industriais de pesca em simultâneo, contra as anteriores oito, assim como o manuseamento de carga fresca nacional e estrangeira.