Segundo o site, a visita do CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, à península Afungi, em Cabo Delgado, a 9 de Fevereiro, desencadeou uma nova dinâmica para o desenvolvimento do megaprojecto de Gás Natural Liquefeito (GNL) em Moçambique.

Desta feita, a multinacional Saipem, responsável pelos sistemas de recuperação de gás offshore, recomeçou a contratar pessoal, particularmente em Itália, por forma que esteja tudo pronto até ao dia em que a petrolífera francesa decidir dar início aos trabalhos.

Assim, no mês passado, o CEO da Saipem, Alessandro Puliti, durante uma apresentação dos resultados alcançados pela sua empresa em 2022, mencionou o mês de Julho como a data escolhida para a retoma das actividades na bacia do Rovuma.

A exploração do gás natural na bacia do Rovuma, concretamente na Área 1, foi interrompida em Dezembro de 2020 por razões de segurança, e o projecto foi oficialmente declarado sob ‘força maior’ no mês de Abril do mesmo ano.

“O levantamento oficial de ‘força maior’ deverá ocorrer durante algumas semanas, após a conclusão de um relatório de avaliação humanitária, que está a ser feito pelo antigo embaixador francês no Senegal, Jean-Christophe Rufin. No entanto, todos os subcontratantes da TotalEnergies já retomaram as suas actividades”, avançou o site Africa Intelligence.

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Além da TotalEnergies com os seus 26,5% de participação, os outros parceiros do Moçambique GNL são a Mitsui E&P Mozambique Área 1 Limitada do Japão, com 20%, a PTTEP Mozambique Área 1 Limitada da Tailândia, com 8,5%, e a ONGC Videsh Limited da Índia e a Bharat Petroleum Corp e Oil India, com 10% cada.

O Estado moçambicano tem uma participação de 15% através da sua Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH).

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