Falando em Conferência de Imprensa, o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, referiu que, para além de emitir garantias às empresas nacionais para aceder à financiamentos na banca comercial nacional, o Fundo de Garantia Mutuária poderá, também, ajudar, particularmente, a mulher empresária e comerciante a aceder ao financiamento de forma mais fácil, alocar fundos às micro-finanças que as deverão repassar aos pequenos produtores e as Pequenas e Grandes Empresas, em condições muito competitivas e vantajosas.
Igualmente, o Fundo poderá ceder financiamento directamente às empresas com taxa de juros de cerca de 3% e melhores períodos de graça e amortização do financiamento.
Entretanto, reconheceu que esta boa notícia surge no momento em que o Banco de Moçambique agravou o Prime Rate do sistema financeiro moçambicano de 22,60% para de 23,5%, a vigorar partir do mês Abril corrente.
“O aumento da Prime Rate veio agravar o custo do dinheiro para as empresas e famílias em Moçambique, reduzindo a capacidade de retoma da economia, o que exige reformas como as que o Governo tem estado a implementar, e o lançamento de formas alternativas e complementares de financiamento, onde o Fundo de Garantia Mutuária se enquadra”, salientou o Presidente da CTA, manifestando satisfação em saber que o Governo acolheu as propostas apresentadas pela CTA em sede das sessões de negociação da conceitualização e estruturação do Fundo de Garantia Mutuária, traduzidas na necessidade de diversificação dos produtos financeiros do Fundo.