Domingo, Junho 15, 2025
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Porto da Mocímboa da Praia volta a operar depois de obras de reabilitação

O Aeródromo de Mocímboa da Praia, que também beneficiou da requalificação foi relançado pelo estadista, num acto que simboliza a reabertura da província de Cabo Delgado aos investimentos, com os progressos na segurança das pessoas e infraestruturas cada vez mais visíveis.

A propósito, Nyusi frisou que os dois empreendimentos representam a renovação da esperança da população de Cabo Delgado, do país e dos parceiros que procuram cimentar os seus investimentos na província do extremo norte do país.

“Os agentes económicos de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, dispõem agora de um poderoso instrumento de renovação da esperança, um farol de progresso para o suporte e viabilização das diversas iniciativas de desenvolvimento, nomeadamente porto local, reabilitado depois de sabotado pelos terroristas”, escreveu o dirigente numa plataforma digital.

Para o governante, o Porto de Mocímboa da Praia, por exemplo, é de vital importância para a dinamização da economia nacional, podendo servir como suporte logístico dos grandes projectos que despontam naquela região.

“Com esta infra-estrutura, a par do Aeródromo de Mocímboa da Praia, nascem oportunidades para a juventude e empresários locais, tendo como consequência a melhoria do bem-estar socioeconómico”, afirmou Nyusi.

“Neste momento em que celebramos a reabertura deste porto, reiteramos a nossa determinação em continuar a criar um ambiente necessário para atrair mais investimentos para esta província e para o país em geral”, enfatizou.

Filipe Nyusi lembrou que Mocímboa da Praia foi um dos locais mais assolados pelos ataques terroristas. Por isso mesmo, o dirigente pediu à população da província  mais vigilância e união.

“Não queremos viver incertezas, pois Mocímboa da Praia é um bastião muito sensível”, conclui o estadista moçambicano.

 

 

 

 

Vodacom leva à Matola um centro de dados de última geração

Trata-se de uma infra-estrutura que será equipada com tecnologia de última geração, respondendo assim às necessidades das empresas que procuram expandir a sua presença digital, melhorar as capacidades de recuperação de dados em caso de ataques cibernéticos e optimizar a sua infra-estrutura de tecnologias de informação.

No que se refere ao controlo dos sistemas, a Vodacom optou pela neutralidade, oferecendo aos clientes a liberdade de seleccionar provedores de telecomunicações que se adaptem às suas necessidades específicas.

A  infra-estrutura irá incorporar “as mais elevadas características de segurança disponíveis na indústria para a protecção dos activos nela colocados. Serão implementadas medidas rigorosas de controlo de acesso, para salvaguardar dados e aplicações críticas, garantindo a máxima segurança aos utentes”.

Lucas Chachine, Presidente do Conselho de Administração da Vodacom Moçambique, destacou, durante o acto de lançamento da primeira pedra, a dinámica que a infraestrutura vai emprestar ao ambiente de negócios.

“A nossa missão é crescer com Moçambique, contribuindo para uma economia sustentável e resiliente, recorrendo aos mais altos padrões de  tecnologia de ponta e de segurança. Com a construção deste centro de dados, queremos que as empresas, ao associarem-se a nós, possam concentrar-se apenas no seu principal negócio, enquanto nós protegemos os seus dados e aplicações críticas”, expressou o gestor.

O novo data center estará localizado estrategicamente, o que lhe vai permitir um acesso eficiente aos mercados locais e globais, “tornando-o uma escolha atractiva para as empresas que procuram salvaguardar as suas operações”.

 

 

Absa Bank, IPEME e APME reforçam parceria e avançam soluções bancárias

A pretensão foi expressa naquela que foi a segunda sessão de apresentação de linhas gerais da parceria, no âmbito da materialização de um memorando assinado pelas três instituições, no passado dia 8 de Maio do ano em curso.

O encontro visava, entre outros objectivos, “fortificar as sinergias criadas aquando do primeiro encontro, na iniciativa de apoiar e impulsionar o desenvolvimento do sector das PME’s”.

“Com esta parceria, o Absa posiciona-se como o Banco das PME, continuando a apoiar o objectivo do Governo Central, na promoção do desenvolvimento sustentável da economia, através de iniciativas fiáveis que contribuam para o aumento da produção nacional, avança uma nota do Absa Bank.

Alberto Júnior, responsável pela Rede de Balcões do Absa Bank Moçambique, frisou que acções colectivas como estas são essenciais  para estimular o ambiente de negócios em consolidação e emergentes.

“Com estas sessões reforçamos o nosso compromisso em continuar a inovar e a diversificar a nossa oferta, reconhecendo a necessidade de estabelecer um relacionamento cada vez mais próximo, e a pertinência da realização de um trabalho coordenado no domínio da promoção e desenvolvimento harmonioso da economia nacional”, afirmou a fonte.

“Apoiar o tecido empresarial, quer através da sua capacitação para maior acesso aos serviços financeiros especializados, quer através de uma oferta de produtos, serviços, canais digitais, e um atendimento personalizado, mas acima de tudo, soluções competitivas”, acrescentou o gestor.

O Absa Bank Moçambique é subsidiária do Absa Group Limited, um grupo Africano de serviços financeiros. Está cotado na Bolsa de Valores de Johannesburg, com presença em 12 países no continente.

Empréstimos garantidos por recursos naturais são um risco, alertam o FMI e AFDB

A directora-Geral do FMI, Kristalina Georgieva, reuniu-se na passada quinta-feira com o presidente do Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento, Dr. Akinwumi Adesina, em Abidjan, na Costa do Marfim.

No encontro, Adesina afirmou que “os empréstimos garantidos por recursos naturais não são transparentes, são dispendiosos e dificultam a resolução da dívida”. Adesina advertiu que, se a tendência continuar, “será um desastre para África”.

Georgieva frisou que a equipa de gestão sénior do FMI irá  levar a cabo um trabalho “exaustivo”, no sentido de apelar aos países a serem cautelosos com os créditos externos, no contexto de financiamento aos projectos de exploração dos recursos naturais.

“Iremos com uma voz forte dizer aos países que não criem vias para empréstimos predatórios e escravizadores”, afirmou.

A Comissária afirmou, ainda, que a questão será discutida na Mesa Redonda Mundial sobre a Dívida Soberana, composta por credores bilaterais, credores privados e países mutuários. A mesa redonda é co-presidida pelo FMI, pelo Banco Mundial e pela presidência do G20,  Grupo para o qual a União Africana aderiu em Setembro como membro permanente.

É a primeira vez que um director do FMI visita a sede do Banco desde a sua criação em 1964.

Índia reitera desejo da TotalEnergies retomar o projecto de GNL em Cabo Delgado 

Puri teve o encontro com o gestor da petrolífera francesa em Abu Dhabi, onde participava de uma conferência da indústria de oil&gas, na semana passada.

A TotalEnergies detém uma participação de 26,5 por cento no projecto de 20 mil milhões de dólares designado Mozambique LNG, interrompido em 2021 por força maior, depois de um ataque armado no distrito de Palma, onde está implantada a estrutura das operações da Gás Natural Liquefeito (GNL).

A Índia comparticipa do Projecto através das empresas ONGC Videsh (ONVI.NS), Bharat Petroleum (BPCL.NS) e Oil India Ltd (OILI.NS). Os outros accionistas da Mozambique LNG são a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), a Mitsui & Co do Japão, a PTTEP da Tailândia.

No mesmo encontro, Puri convidou à TotalEnergies (TTEF.PA), o maior grupo petrolífero francês, a apresentar uma proposta de direitos de exploração de petróleo no país, numa altura em que o terceiro maior importador e consumidor de petróleo do mundo procura reduzir a sua dependência de importações onerosas.

De acordo com a Reuetrs, a Índia compra ao estrangeiro mais de 84 por cento do petróleo de que necessita e está a tentar desenvolver rapidamente as suas reservas de hidrocarbonetos para reduzir a dependência das importações.

Crise energética na RSA faz Eskom adiar o fecho das centrais de carvão

O anúncio ocorreu no momento em que contiua o debate sobre as iniciativas da África do Sul para reduzir a pouluição atmosférica e a dependência de centrais eléctricas alimentadas a carvão.

O Governo sul-africano assumiu compromissos internacionais para diminuir as emissões de carbono e dióxido de enxofre e outros poluentes atmosféricos, e foi definido para desligar algumas unidades em estações de carvão este ano e no próximo para reduzir a poluição. Isso, no entanto, foi adiado por causa da crise energética.

“A Eskom pretende, no entanto, instalar capacidade renovável nos locais actuais enquanto estes ainda estão operacionais. Agora, apenas Komati foi encerrado para o reaproveitamento e reponteciação”, disse Ramokgopa, respondendo a perguntas no parlamento, semana passada.

O gestor disse que o carvão continuará a ser usado para gerar electricidade, apesar dos apelos para a eliminção do carvão por parte de iniciativas internacionais sobre mudanças climáticas, facto que contraria as espectativas dos financiadores das iniciativas sobre mudanças climáticas de a África do Sul fechar as estações movidas a carvão.

“O carvão continuará a ser uma característica do mix energético da África do Sul, que incluirá gás, energia nuclear e tecnologias renováveis. Não obstante as condições associadas ao financiamento das aleteraçõea climáticas, o país não celebrou formalmente qualquer acordo”, explanou.

Em Outubro de 2022, a Eskom anunciara o enecerramento da central de carvão, devido à sua idade e que havia planos para a transformar numa central alternativa de energia renovável.

Porto de Nacala dinamiza economia dos países do “hinterland”

Esta expressão, segundo o ministro, combina a capacidade instalada, com acessos ferroviários e rodoviários, que ligam aquele porto aos centros de produção e consumo de produtos.

Magala diz que a infra-estrutura portuária foi requalificada e ampliada no âmbito das reformas económicas em curso no país, com vista a satisfazer as necessidades cada vez mais crescentes impostas pela competição global e a necessidade de desenvolvimento do país, da região e do mundo.

Aliás, o Porto de Nacala, uma infra-estrutura de águas profundas, que vão até 14 metros, permite o escoamento de produtos e dinamização da economia dos países do Interland, como Zâmbia e Malawi, colocando, assim, Moçambique como provedor estratégico de serviços ferro-portuários.

Por isso, estão presentes nesta cerimónia de reinaguração do porto, dirigida pelo Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, os presidentes de Malawi e da Zambia, Lazarus Chakwera e Hakainde Hichilema, respectivamente.

À margem da cerimónia, os três estadistas assinaram acordos tripartidos sobre os corredores ferroviário e rodoviarios, com vista a assegurar o desenvolvimento da região Austral de África e incrementar suas relações económicas.

Com o investimento feito, a capacidade de manuseamento da carga vai sair dos anteriores 100 mil unidades equivalentes a 1 contentor de 20 pés por ano (TEU’s/ano) para 252.000 TEU’s, representando um aumento de capacidade em 152 por cento.

Segundo os gestores da infra-estrutura, espera-se a atracação de navios de grande porte de cerca de 60 mil toneladas de peso morto (DWT) e redução do seu tempo de permanência no cais e, consequentemente, todo o processo de manuseamento de contentores, devido à introdução de novos e modernos equipamentos.

Destaca-se a introdução de novas gruas, três braços de carga no terminal líquido, oito unidades de empilhamento de contentores e oito garras automáticas para o manuseamento de carga a granel.

O projecto de reabilitação, ampliação e modernização decorreu em duas fases e teve como orçamento inicial 273,6 milhões de dólares norte- americanos financiados pela Agência Internacional de Cooperação do Japão.

Receitas de exportação da indústria transformadora aumentam 15,6% no 2º trimestre

Segundo os dados que constam no relatório mensal de Informação Estatística, divulgado recentemente pelo Banco de Moçambique (BM), este crescimento foi suportado, essencialmente, pela exportação de barras de alumínio e cabos de alumínio.

No período em referência, segundo aponta o BM, o País arrecadou com a exportação de barras de alumínio 310 milhões de dólares contra os anteriores 255,3 milhões.

Enquanto isso, os cabos de alumínio permitiram ao País embolsar, no segundo trimestre, 42,7 milhões de dólares contra 39,1 milhões registado no período anterior.

Ainda na categoria da indústria transformadora, o açúcar, a amêndoa de caju e o óleo de girassol observaram, no período em análise, uma queda de receitas de 500 mil dólares, 6,1 e 2,7 milhões de dólares, respectivamente.

No geral, as vendas de bens realizadas pela economia moçambicana para o resto do mundo no primeiro trimestre deste ano renderam ao país 2,1 mil milhões de dólares, um incremento de 400 milhões de dólares, quando comparado com o valor do trimestre anterior.

Maputo tem um terço das quase 1.500 caixas ATM existentes em Moçambique  

De acordo com um relatório estatístico lançado hoje pelo Banco de Moçambique, o país contava no início do ano com 1.545 caixas ATM, das quais 667 na província de Maputo, com 465 só na cidade capital.

Já no final de agosto, das 1.489 caixas ATM em funcionamento em Moçambique, 635 estavam na província de Maputo, 439 na cidade , seguida das cidades de Nampula, na província com o mesmo nome, com 95, e da Beira, na província de Sofala, com 87.

No campo oposto, as províncias de Niassa e Cabo Delgado são as que menos caixas automáticas têm disponibilizadas pelos bancos, com apenas 64 e 79, respetivamente.

Só em agosto, as caixas ATM registaram 4.609.989 transações em todo o país, movimentando 15.250 milhões de meticais (226,8 milhões de euros).

No mesmo relatório, o Banco de Moçambique refere que o país contava no final de agosto com 33.462 terminais de pagamento automático (TPA/POS), dos quais 14.475 na cidade de Maputo, menos 7,3 por cento face ao mês de Janeiro. Estes terminais registaram no mês de agosto 3.643.158 transações, em compras que ascenderam a mais de 10.948 milhões de meticais.

Os bancos moçambicanos contavam no final de agosto com 6.057.452 clientes do serviço “mobile banking” e 647.699 no serviço “internet banking”.

Segundo dados do banco central, funcionam em Moçambique 15 bancos comerciais e 12 microbancos, além de cooperativas de crédito e organizações de poupança e crédito, entre outras.

 

 

 

 

Feira de turismo “FIKANI” à espreita e com foco no transporte turístico

Segundo uma nota do Ministério Cultura e Turismo (MICULTUR), evento poderá reunir mais de 2 mil expositores entre nacionais e internacionais. O evento tem o condão de expor as potencialidades turísticas do país.

A feira é também vista como um estímulo ao turismo doméstico, ao apresentar diversas opções, entre destinos, serviços e produtos que o território nacional possui.  Destaca-se por reunir operadores turísticos, agenciadores de viagens, provedores de toda a cadeia de valor do sector de turismo.

A abertura do evento que será dirigida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, vai contar com a presença do Secretário Geral da Organização Mundial do Turismo, Zurab Pololiskashvili.

O público é convidado a visitar os stands em que estarão expostos diversos produtos e serviçoes turísticos e mais especificamente os de transporte. Poderá também desfrutar de espectáculos musicais, exposição de artes e desfile de moda.

Os stands para expositores variam entre 3 mil, 5 mil e 40 mil dólares. A área dos mesmos variam entre 6 e 9 metros ao quadrado.

A feira vai acontecer no Centro Cultural Moçambique China, um moderno centro de convenções, recentemente inaugurado. FIKANI Foi lançada em 2013, numa parceria entre o Governo de Moçambique, através do Instituto Nacional do Turismo (INATUR), e o sector privado, representado pela Federação Moçambicana de Turismo e Hotelaria (FEMOTUR).