Quinta-feira, Maio 2, 2024
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Governo e Total satisfeitos com avanços no projecto de gás

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Actividades em Afungi

Filipe Nyusi, e o líder da petrolífera francesa Total, Patrick Pouyanné, congratularam-se hoje com os avanços no projecto de exploração de gás natural em construção no norte do país, anunciou a Presidência da República.

“As duas partes debruçaram-se sobre a evolução do projecto e congratularam-se com os progressos”, refere nota da presidência, após uma audiência concedida, recentemente, em Maputo, pelo chefe de Estado a uma delegação da Total.

“A liderança da Total reafirmou o seu pleno empenho em continuar a executar o projecto em conformidade com o programa e as metas previstas”, ou seja, início de exploração da Área 1 da bacia do Rovuma, ao largo da província de Cabo Delgado, em 2024.

A 24 de Agosto, a Total anunciou uma revisão do memorando de entendimento com o Governo moçambicano para operacionalização de uma força conjunta para a segurança do projecto, com apoio logístico do consórcio petrolífero da Área 1.

Em esclarecimentos à Lusa, a petrolífera francesa referiu que “a revisão do memorando de segurança reflecte o aumento das actividades na fase de construção e a mobilização de uma maior força de trabalho”.

Filipe Nyusi e o líder da Total manifestaram num encontro recente, o desejo de “criar um mecanismo de articulação regular de alto nível”, para “manter uma comunicação fluída, de modo a viabilizar a implementação bem-sucedida do projecto”.

Segunda Edição da MOZGROW

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A Fundação SOICO (FUNDASO) realiza, de 12 a 16 de Outubro, a Segunda Edição da MOZGROW. Trata-se de uma edição especial, alinhada com as celebrações do Dia Mundial de Alimentação.

Lançada em 2018, a MOZGROW é uma iniciativa voltada para o crescimento económico inclusivo e desenvolvimento sustentável, com particular enfoque no sector do agro-negócio, bem como na promoção da segurança alimentar e nutricional.

A actuação da MOZGROW é guiada em duas perspectivas:

1 – Promove o agronegócio como um sector estratégico para a promoção do trabalho digno, crescimento económico, produção, disponibilidade, acessibilidade, qualidade e segurança dos alimentos.

2 – Focada na educação alimentar e nutricional.

A 2ª Edição, que decorre sob o lema “Produzir, Valorizar, Nutrir e Preservar”, irá promover a partilha de experiências sobre os caminhos para transformação dos produtores do sector familiar, para o aumento da produção de alimentos e dos seus rendimentos. Pretende-se, ainda, promover a educação alimentar e nutricional.

Serão produzidos e disseminados conteúdos como debates, entrevistas e reportagens, cuja transmissão será feita no canal de televisão – STV Notícias e outras plataformas digitais.

Saiba mais através do site: http://www.fundaso.org.mz/

Como solucionar o problema de habitação para jovens

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Recentemente, saiu um relatório dramático. Imagina que 90% da população moçambicana não tem capacidade para comprar uma casa nova? Pelo menos é o que diz o mais novo Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Moçambique. Já que somos uma população de cerca de 30 milhões, significa que 27 milhões não podem adquirir um imóvel novo.

Assumindo que nossa população predominante é jovem, torna-se assustador saber que muitos deles correm o risco de continuar a viver sob o tecto dos pais por muito tempo.

Naturalmente, pessoas que já possuem residência própria não têm por que se preocupar. Mas a maioria tem motivos mais do que suficientes para perder o sono. A pergunta que é inevitável e simples é esta: Agora e nos próximos anos, onde viverá a maior parte da população que não pode comprar uma casa?

Esta pergunta, não tem uma resposta fácil, mas existem caminhos viáveis. Obviamente que, continuar na casa dos pais não é uma opção a considerarmos. Mesmo se assumirmos que nem todos jovens fazem planos de comprar uma casa e que um bom número vai preferir construir, a questão prevalece. De um ou de outro jeito, é uma questão de dinheiro.

Como adiantou o próprio relatório do BM, a população em causa não tem rendimento suficiente nem capacidade de endividamento, devido ao “rendimento disponível familiar baixo, o qual se agravou com a queda acentuada do PIB”.

Portanto, a falta de dinheiro é o primeiro e o mais importante motivo para 90% dos moçambicanos não serem capazes de garantir tecto para si e para os seus. Entretanto, têm surgido projectos de habitação tentando responder ao problema sem ferir gravemente o bolso da população. Constroem e vendem casas acessíveis, com relativa facilidade de pagamento.

Mas o maior problema que encontramos com casas acessíveis tem a ver com a robustez. Não dá para construir casas baratas e esperar que durem. É quase impossível. Enquanto não podemos afirmar se essas tentativas encontrarão um ponto de equilíbrio, podemos adiantar que a questão de habitação precisa ser pensada além da simples provisão de tecto para a maioria que precisa.

A escolha do material não deve ser baseada apenas no custo final para o consumidor. Espera-se que comprar uma casa seja um investimento para a vida. Sendo assim, qualquer corrida com vista a reduzir o problema de habitação deve respeitar este princípio básico: bom custo-benefício. Ademais, soluções de habitação devem merecer mais atenção por parte das instituições do estado que velam pelo assunto.

Moçambique regista inflação de 0,06% em agosto, segundo o INE

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Moçambique registou em Agosto uma inflação mensal de 0,06%, de acordo com dados hoje publicados pelo boletim do Índice de Preços no Consumidor (IPC) do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Desagregando a variação mensal por produto, “as divisões de bebidas alcoólicas, tabaco, bem como de restaurantes, hotéis, cafés e similares contribuíram cada com cerca de 0,02 pontos percentuais”, lê-se no boletim.

Do lado contrário, “destaca-se a queda de preços do tomate (9,6%), da gasolina (1,4%) e do açúcar castanho”.
A inflação média a 12 meses subiu em Agosto para 2,92%, seguindo uma tendência de aumento registada desde Abril, altura em que se se situava em 2,73%. A inflação homóloga foi de 2,75%, abaixo dos 2,80% de Julho.

Em termos acumulados, Moçambique registou nos primeiros oito meses do ano uma inflação de 0,45%, sendo que em maio, Junho e Julho houve deflação.

Os valores do IPC são calculados a partir das variações de preço de um cabaz de bens e serviços, com dados recolhidos nas cidades de Maputo, Beira e Nampula.

Associação moçambicana lança programa para apoiar certificação de PME

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A Iniciativa visa apoiar “a edificação de um sector empresarial mais produtivo e competitivo que contribua para o desenvolvimento socioeconómico do país”, disse Luís Magaço, presidente do conselho de gerência da ACIS em Maputo.

Luís Magaço, Falava na cerimónia de lançamento do programa nacional de capacitação e preparação das empresas para a certificação, designado por Qualificar, fruto de parceria entre a ACIS e a empresa de consultoria Insite.

“Este é um programa ajustado às condições específicas das empresas nacionais. Com o apoio dos nossos parceiros, queremos numa primeira fase, antes do fim do ano, iniciar a capacitação de 300 empresas, em todo o território nacional”, acrescentou.

A acção está “ajustada às condições específicas das empresas nacionais” e vai seguir “padrões internacionais relevantes”, considerados como estratégia e requisito para o desenvolvimento de competitividade e melhoria de desempenho. “A certificação concedida por organismos acreditados e independentes é considerada uma ferramenta adequada para demonstrar a conformidade e capacidade de fornecimento das empresas locais mediante padrões internacionais”, acrescentou o dirigente.

A ACIS vai continuar a desenvolver outras acções de apoio às empresas, com destaque para advocacia na remoção de várias barreiras nocivas ao ambiente de negócios.

Por seu turno, Carlos Mesquita, ministro da Indústria e Comércio, referiu que a adopção da calibração e verificação de instrumentos de medição e certificação de produtos e serviços são “factor crucial” para a sobrevivência e competitividade das empresas.

“O processo pode assegurar a sua participação efectiva e sustentável na cadeia de fornecimento de bens e prestação de serviços no território nacional e em particular aos grandes projectos”, disse o governante.

Os principais negócios de energia em Moçambique avançam com grande apoio da U.S. International Development Finance Corporation

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Em 9 de setembro, o Conselho de Administração da International Development Finance Corporation (DFC) dos Estados Unidos aprovou um empréstimo de até US $ 200 milhões para a Central Térmica de Temane e concordou em fornecer até US $ 1,5 bilião em seguro contra riscos políticos para apoiar a comercialização de gás natural reservas na Área 4 da Bacia do Rovuma em Moçambique.

Juntos, os dois acordos representam um investimento substancial dos Estados Unidos que irá melhorar o acesso à energia, lançar as bases para o crescimento transformacional em Moçambique alimentado pelo sector de gás natural e cumprir a promessa dos EUA da Prosper África anunciada no ano passado em Maputo para aumentar Investimento dos EUA na África.

O empréstimo da DFC de até US $ 200 milhões à Central Térmica de Temane (CTT) financiará o desenvolvimento, construção e operação de uma usina de 420 megawatts e uma linha de interconexão de 25 quilómetros, que diversificará o fornecimento de energia do país e reduzirá o custo de electricidade.

Como cerca de 33% da população de Moçambique tem acesso à electricidade, este projecto ajudará Moçambique a avançar em direcção ao seu objectivo de alcançar o acesso universal à energia até 2030.

A provisão da DFC de US $ 1,5 bilião em seguro de risco político apoiará o desenvolvimento, construção e operação de uma planta de liquefação de gás natural em terra, juntamente com instalações de apoio.

Este projecto de energia proporcionará um impulso significativo ao PIB de Moçambique, uma vez que o país surge como um dos maiores exportadores de gás global. Combinado com parcerias voltadas para o futuro entre o governo e o sector privado – o projecto tem potencial para fazer a economia crescer para atender às necessidades dos moçambicanos.

Heineken inicia com processo de produção local

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É a primeira vez que a produção da cerveja Heineken é feita em Moçambique, depois de a empresa instalar a sua fábrica no distrito de Marracuene, província de Maputo, há cerca de três anos. O investimento realizado nesta fase é de 20 milhões de dólares norte-americanos.

Na cerimónia de lançamento desta nova linha, o Ministro da Indústria e Comércio disse que o país vai reter cerca de 50 milhões de dólares por ano que eram usados para a importação da cerveja. Carlos Mesquita diz ainda que Moçambique terá outros ganhos com o início da produção local da cerveja.

O novo investimento junta-se ao já realizado pela Heineken no país logo no início da sua actividade de 100 milhões de dólares. De acordo com Mesquita, a matéria-prima a ser usada na produção da Heineken não é nacional, diferentemente da Txilar que usa 4 mil toneladas de milho nacional ao ano.

“A Heineken que a partir de hoje já pode ser consumida aqui em Maputo e depois a nível do país tem outros parâmetros adequados da empresa-mãe para o qual não é possível fugir desses padrões e essa aí não usa matéria-prima nacional”, revelou o governante.

Por seu turno, o director geral da Heineken, Nuno Simes, explica que a fábrica está a usar uma tecnologia avançada (de ponta) e anuncia uma boa-nova para o ambiente, já que grande parte das garrafas da cerveja a serem vendidas no mercado nacional deverão ser retornáveis.

Em termos de quantidades, a Heineken vai produzir 350 mil hectolitros por ano, equivalentes a 35 milhões de litros, e as respectivas garrafas, sendo que a fábrica irá encher cerca de 16 mil garrafas por hora. Segundo o engenheiro da empresa, Avelino Gune, por dia, a Heineken vai produzir 384 mil garrafas.

Mais de 2.5 milhões de moçambicanos terão acesso à energia solar

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O Banco de Desenvolvimento da África Austral (DBSA na sigla em inglês) vai financiar a Ignite Moçambique, organização que lidera um projecto de fornecimento de energia solar à população nas zonas rurais, ao abrigo do programa governamental “Energia para Todos”.

Segundo explica Pedro Coutinho, director-executivo da Source Capital, empresa que financiou a Ignite Moçambique, o apoio do DBSA dividir-se-a em duas fases.

A primeira fase, considerada preparatória, custará cerca de 2.2 milhões de dólares e espera-se que este valor financie cerca de 30.000 instalações de sistemas solares.

Dependendo do sucesso da primeira fase, o segundo desembolso pode chegar a 30 milhões de dólares. Com mais dinheiro disponível, elevaram-se as ambições do projecto. “O que estamos hoje aqui a anunciar é o nosso real crescimento”, afirma Coutinho.

Quando o acordo entre a Ignite e o Ministério dos Recursos Minerais e Energia foi assinado, em Fevereiro de 2019, o plano era alcançar 1.8 milhões de moçambicanos, mas, com o financiamento acima referido, a expectativa é de beneficiar mais de 2.5 milhões de pessoas.

No momento estão a ser feitas instalações de sistemas básicos de iluminação, com capacidade de alimentar três lâmpadas. O custo mensal é de 300,00 meticais mensais que serão pagos ao longo de 3 anos.
Até então já foram feitas cerca de sete mil instalações de sistemas solares em alguns distritos da Zambézia e Niassa.

Espera-se que até ao fim deste ano o número suba para 12.500 e o projecto expanda-se para as províncias de Sofala e Manica.

Banco Mundial injecta USD 104 milhões para fortalecer Programas de Desenvolvimento

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O Banco Mundial aprovou recentemente uma doação financeira no valor de $104 milhões da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), a qual visa apoiar programas de desenvolvimento de competências para jovens moçambicanos.

O projecto investirá nos subsistemas de Educação e Treinamento Técnico Vocacional (TVET), e de Ensino Superior (ES), com vista a melhorar o acesso e a qualidade dos currículos educacionais e a formação para o desenvolvimento de competências em resposta às prioridades e sectores económicos do país, refere um comunicado enviado à nossa redacção.

“Capacitar os jovens através do desenvolvimento de competências de alto nível por meio de uma educação pós-secundária de qualidade, enquanto se trabalha em políticas para incentivar a criação de empregos vinculados a sistemas produtivos modernos, estão entre os desafios mais importantes que o país enfrenta se quiser colher os benefícios do seu dividendo demográfico”, observou Idah Z.

De acordo com o documento, o projecto ajudará a aumentar o acesso à educação e formação de qualidade nos níveis de TVET e ES em áreas prioritárias relevantes para o desenvolvimento económico futuro, com enfoque para a ciência, tecnologia, engenharia, matemática e mudanças climáticas.

Também apoiará programas de formação de professores, incluindo o uso de novos métodos de ensino, e abordará a actual escassez de competências técnicas especializadas, mediante o fortalecimento de programas de desenvolvimento de competências de alta qualidade em manutenção industrial, agricultura, TIC’s, construção, entre outros sectores prioritários em instituições de TVET seleccionadas.

Além disso, o projecto apoiará a colaboração contínua com indústrias e ajudará a operacionalizar o Fundo Nacional de Capacitação para Educação Profissional, que procurará alavancar o financiamento do sector privado para o desenvolvimento de competências em resposta às necessidades do mercado, ajudando assim a maximizar o financiamento para o desenvolvimento.

Em conformidade com a estratégia institucional do Grupo Banco Mundial sobre Fragilidade, Conflito e Violência, o projecto também visa combater os principais factores de fragilidade e ajudar a fortalecer o contrato social entre as pessoas e o estado, abordando a provisão desigual de serviços e as disparidades regionais.

FNB considerada a Marca mais valiosa

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O FNB ocupa o primeiro lugar no relatório sul-africano da BrandZ Top 100 Most Valuable brands para o ano 2020. O relatório destaca que o FNB está avaliado em 46,4 biliões de Rands (US $ 2,8 biliões) e registou um crescimento na contribuição da marca com maior património em todas as métricas, principalmente em significado e relevância.

Este reconhecimento prova que os clientes confiam na marca e é o indicador de que a marca cumpriu a sua promessa. “Como marca, estivemos numa jornada onde colocamos o Cliente no centro de tudo o que fazemos, construímos soluções financeiras integradas que atendem às principais necessidades do Cliente. disse Faye Mfikwe, Directora de Marketing do FNB na África do Sul.

O relatório da BrandZ dá nota que noventa por cento dos sul-africanos querem que as marcas revelem de que forma podem ser úteis e trazer real valor na vida quotidiana. O Banco destaca que a confiança foi o pilar da jornada do FNB rumo à construção de uma marca com real valor.

“Nestes tempos de incerteza, a nossa estratégia de construir uma experiência de valor acrescido para o Cliente, através do investimento na nossa plataforma, tem-nos mantido relevantes e tem permitido acelerar a adopção das nossas soluções digitais. Continuaremos a fornecer soluções adequadas e customizadas aos nossos Clientes”, conclui Mfikwe.