Quarta-feira, Fevereiro 5, 2025
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África do Sul pode contribuir para retoma da economia Moçambicana

A economia Sul-Africana poderá contribuir para na retoma do desenvolvimento da nossa economia, segundo afirmou, o Presidente da CTA, Agostinho Vuma.

O Presidente da CTA, fez esta afirmação, ontem durante o Seminário virtual de Negócios e Investimentos Moçambique- África do Sul. “É nossa convicção que a África do Sul pode continuar a desempenhar um papel preponderante, particularmente na retoma do desenvolvimento da nossa economia, no contexto dos desafios do COVID-19” frisou.

Na sua intervenção, Agostinho Vuma, disse Estar ansioso pelo restabelecimento das viagens de negócios entre Moçambique e a África do Sul, esperando fortalecer as parcerias de negócios através do fortalecimento dos laços económicos existentes ou explorando novas oportunidades.

Vuma, considera por outro lado que a África do Sul, sendo o principal parceiro comercial de Moçambique, e olhando para as inúmeras oportunidades de negócios e investimentos existentes em Moçambique, ainda há espaço para incrementar o agronegócio, turismo, indústria e recursos minerais.

Economia moçambicana deverá contrair um crescimento negativo 1.3% este ano

Pela primeira vez em quase três décadas, a economia moçambicana vai experimentar uma recessão económica na ordem de 1.3 por cento. Segundo a FocusEconomics, a retoma ao crescimento só vai acontecer em 2021.

Com as exportações do carvão mineral e alumínio em queda, Moçambique não vai escapar a uma recessão económica, contrariando-se as projecções de Junho e Agosto últimos, que antecipavam um crescimento modesto de 0,2% em 2020. Ou seja, seria o único país da região da África Austral a crescer em meio à pandemia da COVID-19.

A avaliação da Focus Economics, referente ao mês de Setembro, piorou as previsões e aponta para um registo de 1.3 por cento negativo em 2020.

“A economia moçambicana está pronta para contrair pela primeira vez em quase três décadas, devido às consequências da pandemia. A carga considerável da dívida externa do país continua a ofuscar as perspectivas”, escrevem os analistas da Focus Economics no relatório que O País teve acesso.

A análise fala de um “terrível segundo trimestre”, que viu a produção no ritmo mais íngreme em pelo menos uma década, devido à pandemia da COVID-19.

“A confiança empresarial continuou a enfraquecer, diminuindo pelo quinto mês consecutivo e para uma nova série de baixa em meio a uma perspectiva de emprego mais optimista, com os sectores de construção e transporte particularmente afectados”

Para 2021, os economistas antecipam um crescimento da economia moçambicana em torno de 2.9 por cento, um corte em 0.1 ponto percentual que a previsão de Agosto.

INCM vai monitorar qualidade de serviços de comunicações móveis

O Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM), autoridade reguladora das comunicações, vai começar a monitorar a qualidade dos serviços de comunicações móveis que operam no país.

“Não obstante os melhores resultados que temos vindo a alcançar com a expansão da rede de telecomunicações, preocupa-nos ainda a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, sendo a monitoria uma das respostas a este desafio”, disse o ministro dos Transportes e Comunicações, Janfar Abdulai, citado pelo jornal Notícias.

Segundo o governante, será produzido um relatório sobre a qualidade dos serviços de cada operadora de comunicações móveis no país para, assim, permitir que “os cidadãos escolham as melhores opções a subscrever”.

A iniciativa visa “promover a melhoria da qualidade dos serviços”, avançou o ministro, acrescentando que se trata também do cumprimento das atividades traçadas para o sector da comunicação no Programa Quinquenal do Governo 2020/2024.

Três operadoras móveis operam no País, nomeadamente: Vodacom, Movitel e a estatal Tmcel.

Kenmare muda sua mina de dragagem

A empresa irlandesa Kenmare Resources, que explora areias pesadas na província de Nampula, deslocou com sucesso a sua draga de Topuito, no distrito de Larde, para Pilivili, no distrito de Moma. 

O equipamento, com peso total de 8,700 toneladas, é composto pela Planta de Concentração Úmida (WCP), a própria draga e uma barcaça. Foi percorrido por uma estrada de 23 quilômetros de extensão e 66 metros de largura, construída especialmente para esse fim. É a primeira vez que uma  operação desta dimensão é realizada em África. 

A mudança começou no dia 14 de setembro e foi concluída no dia 25 do mesmo mes. O gerente geral das operações da Kenmare, Higino Jamisse, disse aos jornalistas que a transferência rodoviária, embora mais cara do que a alternativa de desmontar o equipamento e remontá-lo, foi escolhida por implicar uma interrupção mais curta da mineração. 

A opção de desmontar o equipamento e depois remontá-lo em Pilivili “teria sido mais barata”, disse, “mas a duração da paralisação teria sido muito longa. Estimamos uma paralisação de seis meses, mas a retirada dos equipamentos da rodovia, como acabamos de fazer, reduz a interrupção para cerca de dois meses ”. 

“Preferimos pagar mais pela opção, o que nos levaria a uma retomada mais rápida da produção”, disse Jamisse. “A mineração aqui em Pilivili começa em 1º de novembro. Tudo está alinhado e estamos satisfeitos ”. 

Mesmo assim, esperava-se uma redução de 20 por cento na produção este ano. Os custos da mudança foram inicialmente estimados em 106 milhões de dólares, mas Jamisse espera que o valor final suba um pouco. 

Jamisse disse que toda a operação, apesar de sua enorme escala e natureza delicada, ocorreu sem incidentes, e a segurança de todos os envolvidos foi garantida. “Foi muito trabalhoso garantir a segurança dos envolvidos e das comunidades”, continuou.

 “A operação foi inédita e, pelo tamanho do equipamento que estava sendo movido, chamou muita atenção. Colocamos um cordão de segurança muito forte no lugar ”. 

A mudança foi realizada usando veículos de plataforma chamados de transportadores modulares autopropelidos (“SPMTs”) por um empreiteiro especializado em elevação e transporte. A draga já foi colocada em pedestais de concreto em seu destino.

DFI da ExxonMobil pode ser prorrogada para 2022

O Novo Boletim Económico do Moza Banco prevê prorrogação do anúncio da Decisão Final de Investimento da ExxonMobil para depois do próximo ano. As mexidas nas previsões anteriores têm a Covid-19 como principal motivo.

Devido à pandemia, a gigante americana registou, pela primeira vez na história, prejuízos consecutivos nos resultados trimestrais, traduzidos em perdas acumuadas de 1.7 bilião de dólares no primeiro semestre de 2020. Um cenário influenciado também pela queda das cotações internacionais de combustíveis. 

Outro motivo que poderá influenciar o adiamento do anúncio da Decisão Final de Investimento da ExxonMobil, de acordo com o Boletim Económico do Moza Banco (que cita analistas internacionais) é o aumento, para o dobro, do volume total da dívida da empresa ao longo do primeiro semestre de 2020. 

Nos primeiros seis meses do ano, a dívida da empresa americana aumentou em 23 biliões de dólares. O acréscimo da dívida justifica-se pela manutenção das despesas (Opex e Capex) e com pagamentos de dividendos aos seus investidores.

Inhambane tem plano para promover suas potencialidades turísticas

O Parque Nacional de Zinave está em processo de recuperação. Naquela área de conservação foram realocados 317 animais de diversas espécies em 2016. Um ano depois, 783 animais chegaram àquele parque. Em 2018, a área do santuário do mesmo parque passou de seis mil para 18 mil hectares.

Com o repovoamento completo previsto para 2021, pretende-se atrair para Zinave investimento privado no sentido de potenciar o turismo de interior.

Segundo o administrador do Parque Nacional de Zinave, António Abacar, está previsto, para este ano, o desenvolvimento de um plano estratégico de turismo, o qual prevê a concessão, no próximo ano, de três áreas para instalar estâncias turísticas no Zinave.

O governador de Inhambane diz que além de turismo de sol e praia, a província também pretender se fazer conhecer pelo ecoturismo.

De acordo com Daniel Chapo, ao potenciar Zinave pretende-se despertar e lembrar aos moçambicanos e ao mundo que as áreas de conservação da província, em particular o Parque Nacional de Zinave, desempenham um papel importante para o turismo de contemplação. E também constituem uma escola onde os jovens podem observar ao vivo os animais e as plantas que normalmente vêm pela televisão.

Para Daniel Chapo, a visão é tornar Zinave um autêntico destino turístico, estabelecendo a ligação entre o turismo de sol e praia costeiro e o turismo interior. A ideia visa ainda tornar a zona na primeira área de conservação a ser visitada a caminho dos parques transfronteiriços do Grande Limpopo. 

O governador falou ainda da necessidade de tornar a cultura num activo económico para a província, de modo que ela contribua para a “melhoria das condições de vida dos fazedores da arte e cultura”.

Daniel Chapo acrescentou que com estes desafios mobiliza-se a coragem de incentivar a criação de condições para consolidar o destino Inhambane no mapa nacional e internacional como referência incontornável para os visitantes da SADC.

O Parque Nacional de Bazaruto, o Parque Nacional de Zinave, a Reserva de Pomene e o Santuário de Quewene são as áreas de conservação existentes em Inhambane e que no ano passado renderam ao Estado mais de 26 milhões de meticais pela prática de turismo.

Potencial de energias renováveis estimado em 23 mil Gigawatt em Moçambique

Um estudo conclui que Moçambique possui um enorme potencial de energias renováveis estimado em 23 Terawatt (TW), ou seja, 23 mil Gigawatt que pode ser transformado em milhares de projectos de electrificação para responder à crescente procura.

Do potencial existente no país, o estudo aponta que podem ser criados 500 projectos de energias renováveis, com destaque para hidroeléctricos, assim como eólicos solares, de biomassa e geotérmicos, com capacidade para utilizar cerca de sete Gigawatt.

Com o título “Atlas das Energias Renováveis de Moçambique: Recursos e Projectos para Produção de Electricidade”, o livro foi produzido com base em um estudo realizado entre 2011 e 2013, tendo tido participação de muitas equipas técnicas nacionais e internacionais.

No tocante ao recurso hídrico (resultante de água), o estudo identificou 1.400 projectos com 18,6 Gigawatts (GW) de potencial hidroeléctrico. Deste número, 351 projectos que podem explorar 5,6 GW de energia e têm pré-viabilidade técnica e económica, refere o estudo.

Moody’s: Moçambique depende do gás para inverter subida da dívida

A Moody’s estima que a dívida pública de Moçambique fique acima de 100% pelo menos até 2025 e antevê um crescimento de 3% este ano e acima de 5% em 2021.

A agência de notação financeira Moody’s considera que Moçambique vai ter dificuldades em inverter a tendência de dívida elevada, que este ano deverá ultrapassar os 100% do PIB, dependendo da evolução do sector do gás.

“Com o impacto do novo coronavírus no crescimento económico de Moçambique, e na sua posição externa e orçamental, fragilizando ainda mais o metical face ao dólar, esperamos que a dívida pública exceda os 100% do PIB a curto prazo, e a longo prazo é incerto que o país consiga reverter esta tendência face ao nível elevado”, lê-se na análise anual à economia moçambicana.

No relatório, a que a Lusa teve acesso, a Moody’s escreve que “a capacidade de inverter a trajectória da dívida vai depender essencialmente da recuperação económica e das melhorias da posição externa do país, mas em ambos os casos a evolução do sector do gás natural liquefeito vai ser essencial, o que é incerto devido ao ambiente actual de baixos preços”, acrescenta-se no relatório.

A dívida pública “vai provavelmente aumentar nos próximos anos, potenciada pelo endividamento crescente das empresas públicas, em particular a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos”, que precisa de financiar a participação nos projectos de exploração de gás no norte do país.

A Moody’s estima que a dívida pública fique acima de 100% pelo menos até 2025 e antevê um crescimento de 3% este ano e acima de 5% em 2021.

Desafios e Oportunidades do Sector Industrial

Tópicos a serem abordados: Estatísticas industriais para o planeamento e investimento: produção, -gestão e interpretação estratégica de dados do sector produtivo – INE Conteúdo local e diversificação: benchmarking de empresas.

O evento sera transmitido nas seguintes plataformas: ZOOM, STV PLAY, STV NOTÍCIAS E LINKEDIN.

Clica AQUI para se registar.

O PAPEL DO SISTEMA FINANCEIRO NA INDÚSTRIA

Tópicos a serem abordados:

  • Viabilização da continuidade dos negócios das empresas.
  • Transformação da continuidade dos negócios das empresas – GAPI
  • KK Transformação produtiva e tecnológica das empresas – BCI
  • Coaching e capacitação das empresas para acesso a produtos e serviços financeiros – Standard Bank

Programa:

  1. Apresentação Dr. Oldemiro Belchior Director da banca investimento, do Millennium Bim (3 min)
  2. Apresentação Tomás Matola, PCA do Banco Nacional de Investimento, BNI (3 Min)
  3. Apresentação Sara Faquir , Representante da Idea Lab (3Min) ZOOM
  4. Apresentação Dr. Salimo Valá, Bolsa de Valores de Moçambique (3Min) ZOOM
  5. Moderador/ Oradores //Intervenções do painel (20 min)
  6. Perguntas
  7. Intervenção Rogério Samo Gudo – Presidente da AIMO ZOOM
  8. Debate geral (30 min)
  9. Comentários finais do painel (15 min)
  10. Encerramento (5 min)

LOCAL: ZOOM, STV PLAY, STV NOTÍCIAS E LINKEDIN

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