Quinta-feira, Maio 9, 2024
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Mais de 2.5 milhões de moçambicanos terão acesso à energia solar

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O Banco de Desenvolvimento da África Austral (DBSA na sigla em inglês) vai financiar a Ignite Moçambique, organização que lidera um projecto de fornecimento de energia solar à população nas zonas rurais, ao abrigo do programa governamental “Energia para Todos”.

Segundo explica Pedro Coutinho, director-executivo da Source Capital, empresa que financiou a Ignite Moçambique, o apoio do DBSA dividir-se-a em duas fases.

A primeira fase, considerada preparatória, custará cerca de 2.2 milhões de dólares e espera-se que este valor financie cerca de 30.000 instalações de sistemas solares.

Dependendo do sucesso da primeira fase, o segundo desembolso pode chegar a 30 milhões de dólares. Com mais dinheiro disponível, elevaram-se as ambições do projecto. “O que estamos hoje aqui a anunciar é o nosso real crescimento”, afirma Coutinho.

Quando o acordo entre a Ignite e o Ministério dos Recursos Minerais e Energia foi assinado, em Fevereiro de 2019, o plano era alcançar 1.8 milhões de moçambicanos, mas, com o financiamento acima referido, a expectativa é de beneficiar mais de 2.5 milhões de pessoas.

No momento estão a ser feitas instalações de sistemas básicos de iluminação, com capacidade de alimentar três lâmpadas. O custo mensal é de 300,00 meticais mensais que serão pagos ao longo de 3 anos.
Até então já foram feitas cerca de sete mil instalações de sistemas solares em alguns distritos da Zambézia e Niassa.

Espera-se que até ao fim deste ano o número suba para 12.500 e o projecto expanda-se para as províncias de Sofala e Manica.

Banco Mundial injecta USD 104 milhões para fortalecer Programas de Desenvolvimento

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O Banco Mundial aprovou recentemente uma doação financeira no valor de $104 milhões da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), a qual visa apoiar programas de desenvolvimento de competências para jovens moçambicanos.

O projecto investirá nos subsistemas de Educação e Treinamento Técnico Vocacional (TVET), e de Ensino Superior (ES), com vista a melhorar o acesso e a qualidade dos currículos educacionais e a formação para o desenvolvimento de competências em resposta às prioridades e sectores económicos do país, refere um comunicado enviado à nossa redacção.

“Capacitar os jovens através do desenvolvimento de competências de alto nível por meio de uma educação pós-secundária de qualidade, enquanto se trabalha em políticas para incentivar a criação de empregos vinculados a sistemas produtivos modernos, estão entre os desafios mais importantes que o país enfrenta se quiser colher os benefícios do seu dividendo demográfico”, observou Idah Z.

De acordo com o documento, o projecto ajudará a aumentar o acesso à educação e formação de qualidade nos níveis de TVET e ES em áreas prioritárias relevantes para o desenvolvimento económico futuro, com enfoque para a ciência, tecnologia, engenharia, matemática e mudanças climáticas.

Também apoiará programas de formação de professores, incluindo o uso de novos métodos de ensino, e abordará a actual escassez de competências técnicas especializadas, mediante o fortalecimento de programas de desenvolvimento de competências de alta qualidade em manutenção industrial, agricultura, TIC’s, construção, entre outros sectores prioritários em instituições de TVET seleccionadas.

Além disso, o projecto apoiará a colaboração contínua com indústrias e ajudará a operacionalizar o Fundo Nacional de Capacitação para Educação Profissional, que procurará alavancar o financiamento do sector privado para o desenvolvimento de competências em resposta às necessidades do mercado, ajudando assim a maximizar o financiamento para o desenvolvimento.

Em conformidade com a estratégia institucional do Grupo Banco Mundial sobre Fragilidade, Conflito e Violência, o projecto também visa combater os principais factores de fragilidade e ajudar a fortalecer o contrato social entre as pessoas e o estado, abordando a provisão desigual de serviços e as disparidades regionais.

FNB considerada a Marca mais valiosa

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O FNB ocupa o primeiro lugar no relatório sul-africano da BrandZ Top 100 Most Valuable brands para o ano 2020. O relatório destaca que o FNB está avaliado em 46,4 biliões de Rands (US $ 2,8 biliões) e registou um crescimento na contribuição da marca com maior património em todas as métricas, principalmente em significado e relevância.

Este reconhecimento prova que os clientes confiam na marca e é o indicador de que a marca cumpriu a sua promessa. “Como marca, estivemos numa jornada onde colocamos o Cliente no centro de tudo o que fazemos, construímos soluções financeiras integradas que atendem às principais necessidades do Cliente. disse Faye Mfikwe, Directora de Marketing do FNB na África do Sul.

O relatório da BrandZ dá nota que noventa por cento dos sul-africanos querem que as marcas revelem de que forma podem ser úteis e trazer real valor na vida quotidiana. O Banco destaca que a confiança foi o pilar da jornada do FNB rumo à construção de uma marca com real valor.

“Nestes tempos de incerteza, a nossa estratégia de construir uma experiência de valor acrescido para o Cliente, através do investimento na nossa plataforma, tem-nos mantido relevantes e tem permitido acelerar a adopção das nossas soluções digitais. Continuaremos a fornecer soluções adequadas e customizadas aos nossos Clientes”, conclui Mfikwe.

Economia sul-africana cai valor recorde de 51% no segundo trimestre deste ano

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A economia sul-africana, a mais desenvolvida de África, teve uma queda recorde de 51% entre abril e junho, motivada sobretudo pela paralisação devido à pandemia de covid-19, anunciou recentemente a agência de estatísticas daquele país vizinho (StatsSA).

Esta queda sem precedentes do PIB deve-se sobretudo à rigorosa contenção imposta no país a partir de 27 de março para conter a propagação do novo coronavírus, limitando a circulação da população, mas que também paralisou a maioria das actividades económicas.

A queda no PIB é largamente atribuída ao declínio acentuado nos sectores da construção, manufactura e mineração, que registaram uma queda de actividade de mais de 70%.

Nove dos dez principais sectores económicos do país sofreram uma contração, de acordo com a StatsSA.
A economia sul-africana já estava em recessão – a sua segunda em dois anos – quando pandemia eclodiu no país. A economia tinha tido uma queda de 2% no primeiro trimestre deste ano.

O resultado do segundo trimestre bate largamente uma das anteriores maiores quedas da economia sul-africana que foi “a desaceleração de 6,1%, numa base anual, no primeiro trimestre de 2009 durante a crise financeira global”, acrescentou a agência.

A entidade estatística sul-africana adianta que, “a preços constantes de 2010, o país gerou cerca de 654 mil milhões de rands (32,8 mil milhões de euros) no segundo trimestre de 2020.”

No mandato de governação do Presidente Cyril Ramaphosa, que substituiu Jacob Zuma em fevereiro de 2018, afastado por alegada corrupção, a África do Sul entrou na segunda recessão económica na segunda metade de 2019.

Future Seeds 2020: Huawei Moçambique iniciou o processo de registo em cooperação com o MTC e INEP

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As tecnologias de informação e comunicação (TIC) se tornaram motores de crescimento cruciais para muitos sectores diferentes. Como líder em TIC, a Huawei promove o desenvolvimento da indústria de TIC nos países em que opera e tem como objectivo impulsionar a sustentabilidade económica, social e ambiental a longo prazo.

Para a Huawei o acesso à educação é vital para criar oportunidades que apoiem o desenvolvimento justo e sustentável nos países em que a empresa opera.

Seeds for the Future (sementes para o futuro) é o principal programa de RSC global da Huawei. Por meio desse programa, a Huawei selecciona os melhores estudantes universitários e jovens funcionários do governo que trabalham em departamentos relacionados a TIC para uma viagem de estudos na China.

Ao longo do programa, a Huawei compartilha seu conhecimento e experiência em TIC na gestão de uma multinacional com jovens profissionais de TIC e ajuda a impulsionar o desenvolvimento de indústrias locais de TIC.

Em 2020, devido à epidemia, a ida para a China é restrita, então neste ano a forma sera diferente: Sky Future Seed, o que significa que o Projecto Future Seed será realizado online.

A Huawei Moçambique organiza este programa future seed (Sementes para o futuro), em parceria com o Ministério dos Transportes e Comunicações e o Instituto Nacional de Emprego, onde selecciona jovens universitários para ter uma experiência na área das TIC, aproveitando os conhecimentos técnicos da Huawei vantagens e sua vasta experiência para cultivar excelentes profissionais de TIC.

TOTAL é a nova importadora de combustíveis para o país

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Está confirmado. A TOTAL venceu o concurso Internacional para a contratação do novo importador de combustíveis no país, lançado pela Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO), a 05 de Agosto deste ano.

O director Geral da IMOPETRO, João Macanja, disse que a contratação da TOTAL para a importação de combustíveis deveu-se ao facto de ter apresentado o melhor preço em relação às outras companhias que estavam na corrida.

A TOTAL será responsável, a partir de Novembro próximo, pela importação de mais de um milhão de toneladas métricas dos produtos petrolíferos refinados que serão distribuídos pelos portos de Maputo, Beira, Nacala e Pemba.

FMI nomeia novo representante residente para Moçambique

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) nomea Alexis Meyer-Cirkel para ocupar o cargo de Representante Residente da instituição financeira internacional em Moçambique com efeito a partir do dia 09 de Setembro.

Meyer-Cirkel sucede da função Ari Aisen que dirigiu o escritório da instituição em Maputo nos últimos 4 anos contados desde Setembro de 2016. De nacionalidade brasileira, Meyer-Cirkel ingressou no FMI em Agosto de 2010, tendo desempenhado várias funções.

Cirkel trabalhou em vários países tendo como áreas de destaque a política macroeconómica, sustentabilidade da dívida pública e análise do sector externo. “Antes de se juntar ao FMI, o senhor Meyer-Cirkel trabalhou em mercados financeiros no Morgan Stanley, Banco Central Europeu, Allianz Research e no Banco Central do Brasil”, aponta uma nota de imprensa enviada à redacção do Jornal O País.

De acordo com o comunicado, Meyer-Cirkel é doutorado em Economia pela Universidade Goethe de Frankfurt e é mestre em Estudos de Desenvolvimento pela London School of Economics.

Maior oleoduto aquecido do mundo projectado para o coração de África

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O Projecto tem o cunho da francesa Total, em parceria com a China National Offshore Oil Corporation, e tem gerado muitas críticas. Apesar da queda global dos preços do petróleo, principalmente durante esta pandemia de Covid-19 que assola o mundo, a empresa petrolífera francesa Total está à frente de um investimento da ordem dos 20 mil milhões de dólares para a construção de um oleoduto de 1400 quilómetros na África Oriental que ligará Tanga, na costa da Tanzânia, ao lago Alberto no Uganda.

Contudo, a obra não tem gerado críticas construtivas e positivas. Diversos especialistas internacionais já vieram a público alertar que o projecto megalómano deslocará milhares de pequenos agricultores e colocará em risco os principais habitats da vida selvagem, bem como as águas costeiras do Índico.

Dois campos de petróleo, recentemente descobertos nas margens do Lago Alberto, na fronteira entre o Uganda e a República Democrática do Congo, estão atualmente entre as maiores e mais baratas reservas disponíveis. Supõem-se que contenham crude para encher cerca de seis mil milhões de barris, quase metade do tamanho do campo petrolífero de Prudhoe Bay, no Alasca.

As obras começaram nos campos de petróleo Kingfisher e Tilenga, onde a China National Offshore Oil Corporation e a gigante francesa Total pretendem fazer 500 poços. O consórcio já gastou cerca de quatro mil milhões de dólares em infraestrutura.

Contudo, os poços ainda precisam de um oleoduto que possa levar o petróleo para o mundo exterior. Para isso, as empresas planeiam a construção de um oleoduto aquecido, omais longo do mundo. O oleoduto transportará 216 mil barris de petróleo bruto por dia e
exigirá aquecimento a 50 graus.

Standard Bank apoia comunidades com oferta de cinco mil máscaras reutilizáveis

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O Standard Bank procedeu, recentemente, com a oferta de um total de cinco mil máscaras reutilizáveis, para a prevenção da Covid- 19, nos orfanatos e lares de idosos, bem como nas zonas de maior concentração de pessoas carenciadas, nas províncias de Cabo-Delgado e Nampula.

Na província de Nampula, foram contemplados a cidade de Nampula e os distritos de Nacala e Ribáuè, enquanto em Cabo Delgado, o donativo beneficiou à cidade de Pemba e os distritos de Balama e Palma.

De acordo com Jair Ismael, representante do Standard Bank, em Nampula, esta iniciativa tem por objectivo reduzir o máximo possível os índices de transmissão comunitária, apoiando as pessoas mais carenciadas e vulneráveis na prevenção desta doença, de modo a conter a sua propagação e evitar focos de contágio. Esta oferta, conforme enfatizou, se enquadra na estratégia de responsabilidade social do banco.

Trata-se do prosseguimento de um conjunto de acções, que tiveram início em Junho, com a oferta ao Ministério da Saúde de equipamento médico, nomeadamente luvas cirúrgicas, óculos, fatos de protecção descartáveis e máscaras para o pessoal médico. A oficial de programas da Aldeia de Crianças SOS em Pemba, Rosa Dias, uma das instituições beneficiárias, referiu que as máscaras doadas pelo banco constituem uma grande ajuda, uma vez que vão contribuir para a prevenção da Covid-19.

Refira-se que, as máscaras ora doadas foram encomendadas a Pequenas e Médias Empresas (PMES) moçambicanas, envolvendo alfaiates locais, com vista a garantir negócio neste tempo de pandemia, em que várias empresas estão a encerrar as suas actividades.

Absa Bank Moçambique tem nova Plataforma de Gestão Online

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No âmbito da digitalização dos seus serviços, a Banca Corporativa e de Investimento do Absa Bank Moçambique lançou recentemente uma Plataforma de Gestão Online, denominada Pangea, uma solução de apoio à importação, exportação e internacionalização dos negócios dos seus clientes.

A plataforma suporta um leque de vantagens para os clientes do Banco, entre as quais, comodidade e flexibilidade na submissão das Cartas de Crédito e Garantias Bancárias, permitindo ainda fazer o acompanhamento e monitoramento do estado de cada transação de forma remota e digital.

A plataforma permite igualmente, uma comunicação bidirecional segura entre o Banco e os seus clientes, através das facilidades de correspondência do sistema, sem contar que o Swift pode ser recebido directamente na plataforma. Proporciona, ainda, taxas e preços indicativos, o que dá ao usuário a capacidade de verificar o equivalente do montante em divisas na moeda local.

O Director da Banca Corporativa e de Investimento do Absa Bank Moçambique, Bernardo Aparício, refere que esta plataforma representa mais um passo do Absa na digitalização da banca em Moçambique com o objectivo de transformar a experiência do cliente – facilitando o acesso à informação e reduzindo o tempo de processamento de transações, aumentando assim a sua eficiência.

A plataforma está disponível 24 horas, 7 dias por semana, permitindo aos clientes convenientemente iniciarem operações a qualquer hora e em qualquer lugar, para que sejam processadas durante o período normal de operação do banco.