Quinta-feira, Fevereiro 6, 2025
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M-Pesa Dispõe de Serviços alternativos a poupança

Os serviços financeiros móveis têm-se mostrado eficientes na transacção de dinheiro pelos utilizadores. O M-Pesa, da Vodacom, define-se como o maior serviço financeiro móvel em Moçambique, que permite realizar várias movimentações de dinheiro de forma fácil, rápida e segura através do telemóvel.

Entre os serviços do M-pesa, está o Xitique M-pesa, que em menos de um ano, revelou-se uma grande alternativa de poupança para os vários clientes do serviço, em particular, os empreendedores.

O que é Xitique M-Pesa e como funciona?

O Xitique em Moçambique é considerado como uma forma de associativismo comunitário em que os membros do grupo, geralmente constituído por amigos, colegas de trabalho ou familiares, contribuem periodicamente com um valor monetário para que cada um receba, de forma rotativa o conjunto das contribuições.

Este método de poupança, já pode ser feito através de um serviço móvel (Xitique M-pesa) modernizando a forma de fazer o Xitique e de guardar dinheiro de uma forma fácil, rápida e segura.

“O Xitique M-Pesa é um produto que da ao cliente a possibilidade de juntar o seu dinheiro numa base diária ou semanal, disponibilizado através dos serviços M-Pesa.”

Como se caracteriza?

Há três formas de contribuição de Xitique M-Pesa sendo duas diárias (a receber nas Sextas-feiras ou fim do mês) e uma semanal (a receber no último dia do mês).

Como aderir ao Serviço?

O M-pesa é um serviço exclusivo para clientes Vodacom (84).

Basta digitar *150#;
Escolha a opção 7 – Xitique e siga as orientações.

FNB Moçambique patrocina o evento Mozambique Gas Virtual Summit

O evento será realizado nos dias 28 e 29 de Outubro através de uma plataforma tecnológica interactiva onde os participantes podem ouvir os oradores, visitar as empresas representadas através dos seus stands virtuais e interagir com outros participantes do evento. 

O FNB Moçambique, como subsidiário do Grupo FirstRand, far-se-á representar num painel de discussão liderado por Keith Webb, membro sénior da Banca de Investimento e Infra-estruturas do RMB – Rand Merchant Bank, que, à semelhança do FNB, faz parte do Grupo FirstRand, o maior grupo financeiro em África por capitalização bolsista. 

Keith abordará a transição dos combustíveis fósseis, para as energias renováveis e o respectivo acesso. Segundo Webb, “o futuro da energia em África promete e é certo que implicará o uso de novas ferramentas e abordagens diferentes.” 

O banco financiou e reforçou os compromissos iniciais para o Projecto de Gás Natural Liquefeito flutuante Coral Sul (FLNG) em Moçambique, o primeiro projecto FLNG em África, e participou, recentemente, num consórcio de bancos destinado a financiar o projecto Total Moçambique LNG. 

O Mozambique Virtual Gas Summit será apoiado por instituições governamentais, empresas de exploração de gás natural, especialistas do sector e investidores.

Salimo Abdula nomeado para o prémio Euro Knowledge

O empresário moçambicano, Salimo Abdula, é um dos nomeados para o prémio Euro Knowledge 2020, que este ano vai ser realizado virtualmente, a partir de Londres, devido às restrições impostas pelas medidas de prevenção da pandemia do novo coronavírus. 

Euroknowledge Leadership Award é um dos maiores reconhecimentos anuais a individualidades que se destacam nas suas realizações. Este prémio homenageia líderes exemplares, que deram uma contribuição significativa e impactante nos sectores empresariais e de desenvolvimento humano, tais como saúde, educação, ambiente, liderança e responsabilidade social corporativa. 

Já atribuído a figuras como Bill Gates e Aliko Dangote, este ano, o empresário Salimo Abdula foi nomeado para receber o prémio, numa cerimónia que ocorrerá no dia 30 de Outubro, na House of Lords, em Londres. 

Além de representar a Intelec Holdings, Salimo Abdula é actualmente Presidente do Conselho Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, entidade que nos últimos tempos tem tomado a dianteira para assegurar a melhoria do ambiente de negócios na comunidade.

Vale Moçambique distinguida como empresa transparente do sector extractivo

A Vale foi distinguida, recentemente como uma das empresas mais transparentes a actuar em Moçambique no sector extrativo. A classificação foi atribuída pelo CIP – Centro de Integridade Pública, que acaba de apresentar o ‘Índice de Transparência do Sector Extractivo 2019-2020’ (ITSE). 

No ranking das 12 empresas analisadas, a mineradora Vale aparece sempre destacada nos primeiros lugares, sendo considerada a empresa mais transparente na componente da governação corporativa, sobressaindo também na componente ambiental. 

No cômputo geral, a Vale Moçambique ficou classificada num honroso segundo lugar que “muito orgulha a empresa que vê, assim, reconhecido o esforço e o trabalho que diariamente desenvolve com o objectivo de fazer cada vez mais e melhor em prol das comunidades onde opera, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento do país”. 

No relatório apresentado, o CIP refere mesmo que “existem empresas, como é o caso da Vale Moçambique, com um nível de transparência global significativo e acima da média”. 

Este relatório é baseado num ranking das empresas do sector mineiro e do sector petrolífero (nacionais e estrangeiras), tendo em conta aspectos fiscais, sociais, de governação e ambientais.

Tem por base critérios internacionais de análise, sendo que o objectivo passa por avaliar os níveis de transparência das empresas na partilha de informação útil sobre os investimentos que desenvolvem em Moçambique.

Governo aprova nova Lei da Comunicação Social

O Executivo aprovou nesta terça-feira (27.10) a Lei da Comunicação Social, um instrumento que introduz a obrigatoriedade da carteira profissional e define novos princípios e normas aplicáveis ao exercício, anunciou o porta-voz do Conselho de Ministros.

“A proposta de lei define os princípios e normas aplicáveis ao exercício da comunicação social, estabelecendo os direitos e deveres dos seus profissionais”, declarou Filimão Suazi, falando à comunicação social momentos após a 39.ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, na Presidência da República, em Maputo.

Segundo o porta-voz do Governo, o novo instrumento, designado Lei da Comunicação Social, vai revogar a Lei de Imprensa-18/91, definindo um quadro jurídico que responda à nova realidade, além de introduzir a obrigatoriedade da carteira profissional.

“A Lei de Imprensa foi aprovada num outro contexto [em 1991] e hoje nós temos novas formas de fazer a imprensa. Era necessário atualizar a legislação”, declarou Filimão Suazi, sem avançar mais detalhes sobre as inovações da nova lei.

Nesta sessão, além de aprovar a Lei da Comunicação Social, o Governo aprovou também a Lei da Radiodifusão.

“A proposta de Lei estabelece as bases e o regime jurídico para o acesso e o exercício da actividade de radiodifusão, aplicável aos operadores e provedores de serviços de rádio e televisão públicos e privados licenciados e os estrangeiros autorizados a operar no país”, afirmou Filimão Suazi. Os instrumentos jurídicos aprovados deverão ser enviados à Assembleia da República.

Banco Único lança um serviço “U-Super Salario” para seus clientes

O Banco Único lança uma Oferta que é muito mais do que uma Conta, e que irá dar super poderes aos seus Clientes. A U-Super Salário. É uma conta SUPER pois os benefícios são verdadeiramente diferenciadores e ÚNICOS no mercado Moçambicano.

Permite antecipar até 50% dos salários domiciliados, e Seguro de Desemprego até 5 meses de salário. Trata-se de um super produto diferenciador em relação à oferta tradicional deste tipo de contas e sem dúvida, um das grandes apostas do Único para o final de 2020.

A nova conta do Banco Único, U-Super Salário lançada no mercado dá a quem domiciliar o seu salário no Único, os seguintes benefícios:

  1. Descoberto associado até 50% do salário líquido mensal a partir do 3o crédito de salário;
  2. Oferta da primeira anuidade do seguro de protecção ao salário;
  3. Bonificação na taxa de juro para operações de Leasing Automóvel;
  4. Bonificação na taxa de juro das operações de crédito ao consumo;
  5. Isenção das primeiras anuidades dos Cartões de Crédito Classic e Cartão de Débito Personalizado;
  6. Desconto de 25% no valor das comissões de transferências Interbancárias realizadas no Único Online e Único Mobile;
  7. Isenção das comissões de transferências Intrabancárias, realizadas no Único Online e Único Mobile, e muito mais.

Com uma série de novidades em relação às contas equivalentes presentes no mercado, esta conta do Banco Único é a grande aposta de 2020, aliás a propósito deste lançamento Elsa Graça, PCE interina do Único, reitera que “ Esta oferta para todos os clientes é completamente inovadora no mercado, adaptada à conjuntura actual e sustentável a longo prazo. Estamos seguros que irá fazer a diferença no mercado bancário em Moçambique.”

“A construção desta Oferta criou uma onda de entusiasmo dentro do Banco com equipas multidisciplinares a trabalhar com um objectivo comum e irá fazer uma diferença real e mensurável na vida dos nossos Clientes e de todos os Moçambicanos que se irão juntar ao Único, agora reforçado com o accionista Nedbank.” acrescentou Elsa da Graça.

Dicas essenciais para trabalhar a partir de casa e gerir melhor sua equipe.

O Coronavírus veio colocar todos nós a prova, testando a nossa capacidade de adaptação à nova realidade em que vivemos. A principal recomendação das autoridades de saúde é cumprir o isolamento social para evitar o alastramento do vírus. 

Devido a esta situação, muitas empresas fecharam, e outras viram-se obrigadas a mudar seus hábitos e métodos de trabalho, optando por home office. Embora não seja verdadeiramente um novo método de trabalho, a verdade é que, provavelmente, muitas empresas e profissionais não estavam preparados para essa nova realidade. 

Assim, partilhamos 5 dicas essenciais que o vão ajudá-lo a ser mais produtivo trabalhando a partir de casa e gerir  com sucesso equipes remotas:

  1. Trabalhe sempre nos mesmos horários

Sem dúvida, um dos maiores benefícios de trabalhar em um home office é não ter horários rígidos, mas para fins de produtividade, manter o expediente do escritório ou algo similar vai ajuda-lo a estruturar melhor o seu dia e concluir suas actividades. 

Isso também vale para os intervalos que você daria em um dia normal no escritório. Você pode dar uma pausa para almoçar ou sair para comprar algo, por exemplo, mas tente usar a mesma duração para esses intervalos.

  1. Tenha um lugar organizado para trabalhar

Escolha um lugar projectado para favorecer o seu trabalho, de preferência longe das coisas que podem distraí-lo. Escolha um canto da sua casa e crie um mini escritório, com uma mesa, acesso à iluminação e uma cadeira confortável. Se possível com mais espaço para agendas e outros acessórios que você costuma usar. 

  1. Separe o trabalho das tarefas de casa

Crie regras para exercer de forma eficiente o seu  home office. Crie normas e separe tudo o que estiver relacionado ao trabalho para que possa ter rotinas específicas em casa e na vida profissional. 

Se optar por trabalhar de pijama no sofá ou na cama (o que não é mau), você pode correr o risco de sentir dificuldade em distinguir seu dia de trabalho, das noites de descanso com a família e ficar com uma sensação de cansaço permanente. 

  1. Faça sessões de brainstorming

Faça sempre reuniões e sessões de brainstorming. Hoje em dia existem aplicativos tão profissionais que o fazem sentir em uma sala de reuniões virtual. Neste sentido, você pode optar por usar aplicações  como: Zoom, Skype e Microsoft Teams.  

  1. Tente  relaxar depois do trabalho

Quando trabalha-se a partir de casa, as torna-se difícil, separar os afazeres pessoais com assuntos relacionados com o trabalho. A coisa mais importante é se lembrar de respeitar o limite do expediente, da mesma forma que você faria se fosse ao escritório todos os dias. 

Standard & Poor’s mantém  ‘rating’ de Moçambique no ‘lixo’

A agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) decidiu semana finda manter o ‘rating’ de Moçambique em CCC+, abaixo da recomendação de investimento, com Perspectiva de Evolução Estável, devido aos efeitos económicos da pandemia da covid-19.

“Rating’ de CCC+ para a emissão de dívida em moeda estrangeira reflecte a nossa visão de que Moçambique depende de condições favoráveis empresariais, financeiras e económicas para cumprir as suas obrigações financeiras”, escrevem os analistas na nota que acompanha a decisão de ‘rating’, divulgada recentemente.

O nível de CCC+ é o terceiro mais baixo na escala da opinião sobre a qualidade do crédito soberano, sendo considerado ‘lixo’ ou ‘junk’ por estar vários níveis abaixo da patamar da recomendação de investimento.

“Apesar de os rácios de crédito serem fracos, esperamos que Moçambique seja capaz de cumprir as suas obrigações nos próximos 12 meses”, apontam os analisas, ressalvando que “o ‘rating’ é prejudicado pelo baixo PIB per capita do país, governação e instituições frágeis, grandes défices externos e orçamentais, e um elevado peso da dívida”, que vai manter-se acima de 100% do PIB até, pelo menos, 2023.

A Perspectiva de Evolução Estável, isto é, a assunção de que o ‘rating’ não deverá ser alterado nos próximos 12 a 18 meses, “equilibra os riscos associados a elevados défices externo e orçamental face à expectativa de uma recuperação económica no próximo ano, sustentada em grandes investimentos na indústria extractiva”, escrevem ainda os analistas.

As medidas que Moçambique tomou para conter e combater a pandemia da covid-19 enfraqueceram a actividade económica este ano, com a economia a contrair-se 1% na primeira metade do ano, “porque o movimento de bens e pessoas foi limitado, particularmente no segundo trimestre, mas a maioria das restrições foi levantada desde então e a actividade retomou na maioria dos sectores”, diz a S&P.

A retoma económica, aliás, permite aos analistas prever que Moçambique escape à recessão este ano, devendo crescer 1% em 2020 e de 5,5% em 2021, sustentado nos grandes investimentos esperados para a extração de gás natural liquefeito, no norte do país.

A previsão da S&P é significativamente melhor que a do Fundo Monetário Internacional (FMI), que nas Perspectivas Económicas para a África subsaariana, divulgadas na quarta-feira, prevê uma quebra no PIB de 0,5% este ano e um crescimento de 2,1 em 2021.

Para 2021: Total partilha oportunidades de negócios com empresas moçambicanas

O projecto Mozambique LNG, liderado pela Total, realizou, recentemente, através de plataformas electrónicas, dois seminários com mais de 100 empresas moçambicanas, sendo o primeiro destinado a partilhar oportunidades de negócios para o ano 2021, e o segundo, a capacitar as empresas em matéria de saúde, segurança e ambiente no trabalho, processos e procedimentos de procurement, due deligence e registo de fornecedores.

Participaram, igualmente, representantes do Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), Instituto Nacional de Petróleo (INP), Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), representantes do Grupo de Conteúdo Local e diversas associações empresariais moçambicanas.

As oportunidades de negócio foram apresentadas por 4 das empresas contratadas pelo projecto , nomeadamente a CCS JV, o principal consórcio contratado para engenharia, aquisições e construção da instalação de GNL (onshore), a TechnipFMC e a Van Oord, que formam o consórcio MTV, contratado para engenharia, aquisições, construção e instalação dos sistemas sub-aquáticos (offshore) e a Gabriel Couto, contratada para a construção do aeródromo de Afungi.

As oportunidades apresentadas incluíram, entre outros, o fornecimento de bens e serviços nas áreas de saúde e segurança no trabalho, construção, manutenção, alimentação, gestão de acampamentos, transporte (rodoviário e marítimo) e equipamentos eléctricos e de escritório.

A Total E&P Mozambique Area 1, Limitada, uma subsidiária integral da Total, opera o projecto Mozambique LNG, com uma participação de 26,5%, juntamente com a ENH Rovuma Área 1, S.A. (15%), Mitsui E&P Mozambique Area1 Limited (20%), ONGC Videsh Rovuma Limited (10%), Beas Rovuma Energy Mozambique Limited (10%), BPRLVentures Mozambique B.V. (10%), e PTTEP Mozambique Area 1 Limited (8.5%).

Em 2021: Sector agrário poderá gerar USD 250 milhões

A proposta do Plano Económico e Social (PES) do próximo ano, em discussão na Assembleia da República (AR), prevê que o sector agrário cresça quatro por cento, incremento a ser influenciado pela produção de cereais, raízes e tubérculos.

No documento que o “O País”, teve acesso, a proposta do Executivo de Filipe Nyusi refere que com o programa SUSTENTA, o sector agrário poderá gerar um valor total da produção de cerca de 250 milhões de dólares norte-americanos.

A campanha agrícola 2020/2021 prevê que a produção de cereais atinja 2.9 milhões de toneladas, representando um crescimento de 3% face a safra anterior, cerca de 900 mil toneladas de leguminosas, 22.5 milhões de toneladas de raízes e tubérculos e três milhões de toneladas de hortícolas.

Nos cereais, o destaque vai para a produção de cerca de 2.2 milhões de toneladas de milho e 384 mil toneladas de arroz. Estes níveis de produção serão garantidos pelo aumento das áreas de cultivo, uso da tracção animal, mecanização agrícola, de semente melhorada, fertilizantes e pesticidas.

“Na área de agricultura as atenções serão para a implementação do Projecto de Gestão Integrada de Agricultura e Recursos Naturais, cujo objectivo do Governo é criar condições necessárias para desenvolver a agricultura, transformando a prática da agricultura familiar que representa 98.7% das explorações agrícolas em cadeias de valor produtivas de larga escala”, indica a proposta do Plano Económico e Social de 2021.

Entretanto, e para assegurar a materialização do Projecto de Gestão Integrada de Agricultura e Recursos Naturais, o Governo vai contratar e capacitar 1.775 extensionistas agro-pecuários para assistir a cerca de 1.5 milhão de famílias.

Num dos seus pressupostos, o PES toma como base a evolução do desempenho socioeconómico registado no primeiro semestre de 2020, influenciado por uma série de entraves, destacando a desaceleração da economia, insegurança no centro e norte, redução do fluxo do Investimento Directo Estrangeiro e baixo volume de importações e exportações.