Quinta-feira, Fevereiro 6, 2025
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Banco de Moçambique decide manter Taxa de Juro de Política Monetária em 10,25%

O Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique recentemente manter a taxa de juro de política monetária em 10,25%, anunciou em comunicado. 

“A decisão é justificada pelo agravamento dos riscos e incertezas, num contexto em que as perspectivas de médio prazo apontam para uma tendência de aumento de preços em 2021”, refere.

A actividade económica encontra-se “reprimida” devido à pandemia da covid-19, acrescenta o CPMO, no dia em que decidiu, igualmente, manter as taxas da Facilidade Permanente de Depósito (FPD) e da Facilidade Permanente de Cedência (FPC) em 7,25% e 13,25%, respectivamente.

A Instituição manteve ainda os coeficientes de Reservas Obrigatórias (RO) para os passivos em moeda nacional e estrangeira em 11,50% e 34,50%, respectivamente. 

O Banco de Moçambique garante que o mercado cambial doméstico continua com níveis adequados de divisas e que as reservas internacionais brutas permitem cobrir acima de seis meses de importações de bens e serviços. 

O regulador prevê uma retoma lenta em 2021 e alerta para um aumento da pressão sobre as finanças públicas. 

A inflação deverá subir no próximo ano, mas mantendo-se “na banda de um dígito”, ou seja, sem passar de 10%, refere.

Mozambique Good Trade quer trabalhar com mais pequenos agricultores

A 2ª edição do Mozgrow trouxe bons insights para o sector agrícola. Tendo decorrido sob o lema “Produzir, Valorizar, Nutrir e Preservar”, conseguiu reunir o essencial para ajudar o sector a caminhar na direcção certa.

Há décadas que somos um país de agricultura familiar e só recentemente nossos esforços em mecanizar começaram a se traduzir em acções. Se estava claro que o caminho era a mecanização, iniciativas como a da Mozambique Good Trade colocam o velho sonho de lado.

É que esta empresa moçambicana trabalha com pequenos agricultores. Distribui e exporta produtos moçambicanos fornecidos por agricultores um pouco acima do nível familiar.

Entretanto, nem sempre esse fornecimento é consistente e sistemático. Notou isto Diogo Lucas, director-geral da empresa.

Em conversa com a experiente Sandra Veludo, directora nacional de Marketing da Delta Cafés em Portugal e Emídio Rafael, representante do Instituto de Propriedade Industrial (IPI), Diogo Lucas encorajou que se investisse nos pequenos agricultores para equipá-los de conhecimento suficiente para trabalharem como e com empresas.

A partir daí forneceriam produtos com padrões de qualidade aceitáveis no mercado. Por um lado, Sandra Veludo, acredita que qualquer marca que queira se posicionar deve planear para se destacar diante do consumidor.

Por outro, no nosso caso, enquanto a Mozambique Good Trade faz esse planeamento os pequenos agricultores devem suportar as marcas que representam seus produtos, fornecendo o que precisam sistemática e continuamente.

De que o mercado precisa?

O mercado precisa que esses produtos não sumam das prateleiras nem percam qualidade de uma hora para outra. À medida que um produto se posiciona em termos de qualidade, cresce também o valor agregado a sua comercialização.

Isto significa que as pessoas deixam de associar o valor de produção ao que pagam no supermercado. Por exemplo, qualquer pessoa argumentaria que não precisa comprar óleo de coco na prateleira de um supermercado já que pode facilmente adquiri-lo na rua.

Mas essa forma de pensar mudaria se os pequenos agricultores se comprometessem a fornecer o mesmo óleo a empresas como Mozambique Good Trade. Nessa situação, a empresa daria roupagem atractiva, promoveria e colocaria o produto nas prateleiras.

A diferença entre comprar óleo de coco no bairro e comprá-lo num supermercado é abismal. No bairro não há certeza sobre a origem nem autenticidade desse óleo, que se dirá sobre a qualidade?

No pior cenário, o consumidor leva para casa uma mistura duvidosa feita num quarto suspeito e mal iluminado. Sandra Veludo considera que qualquer produto tem potencial não apenas para chegar a prateleira de um supermercado renomado, mas também para se destacar e até se internacionalizar.

O trabalho necessário para isso está na qualidade, no pacote, na abordagem ao mercado, na escolha dos parceiros e na forma de apresentar esse produto ao consumidor.

No mesmo contexto, Emídio Rafael, representante do IPI partilhou que decorrem financiamentos para ajudar os fornecedores a manterem a qualidade de seus produtos, bem como para compreenderem o potencial envolvido na área de negócio em que actuam.

Enquanto rumamos para a agricultura mecanizada, pequenos agricultores vão também ganhando um espaço significativo no coração dos consumidores devido às características orgânicas do que produzem.

Se esses agricultores quiserem – e é melhor que queiram – se estabelecer no mercado e trabalhar com empresas e marcas estáveis, precisam se posicionar como autoridades no seu ofício.

Isto quer dizer que o mercado deve entender claramente e aprovar seus procedimentos de 1) produção, 2) segurança, 3) conservação e 4) comercialização. Ao seguirmos as origens de um produto precisamos chegar ao agricultor que o produziu e ver em que condições o fez.

A crescente tendência pelo consumo de produtos orgânicos coloca Moçambique numa posição interessante. Temos aqui um nicho valioso por explorar.

Enquanto surgem exemplos bem-sucedidos aqui e ali, o caminho é formar nossos pequenos agricultores para se aliarem a iniciativas como a da Mozambique Good Trade. Por mais xikhaba (mistura local de amendoim e açúcar) nas prateleiras de nossos supermercados!

Acess Bank Visto como alternativa as linhas de financiamento para os empreendedores.

Em Moçambique, com slogan ‘Mais que um Banco’ evidencia a ambição de fazer mais e melhor, apresentando-se como o parceiro certo para cada cliente, mas também como um parceiro de relevo, com soluções mais inovadoras, assumindo o compromisso de contribuir para o desenvolvimento do País, investindo fortemente no processo de bancarização e de inclusão financeira.

A sua robustez e o curriculum que apresenta, é o maior atractivo para que os empreendedores olhem para este banco como a solução para aquela que tem sido a maior dificuldade do sector privado, o acesso as linhas de financiamento.

A agricultura tem sido uma das apostas de muitos empreendedores Moçambicanos nos últimos tempos, em contrapartida, este sector não tem merecido muita atenção pela banca por ser uma actividade de risco.

Os empreendedores do sector, esperam que o banco seja um parceiro estratégico e assuma esta área como seu foco, através de políticas de financiamento ou serviços atractivos para os actores da actividade Agrícola.

Com o know-how do Grupo, a facilidade de acesso a mercados internacionais espera-se encontrar no Access Bank um parceiro estratégico para a materialização de projectos empreendedores e crescimento das PMEs.

A entrada em acção do Acess Bank acontece numa altura em que Moçambique é um maior destino de investimento, tanto estrangeiro como nacional dado ao boom de recursos que se assiste.

No seu portfólio tem elevada experiência nos sectores do petróleo e gás, bem como na maior rede de retalho de África, o que pode constituir um impulso para o incremento de investidores nacionais nos projectos de mineração no país.

O Access Bank opera uma rede de mais de 650 balcões, com presença em 13 países e três continentes. Tem mais de 46 milhões de clientes.

CIP lança Índice de Transparência das Empresas do Sector Extrativo

A organização não-governamental Centro de Integridade Pública (CIP) lança hoje o Índice de Transparência das Empresas do Sector Extractivo, uma iniciativa que visa avaliar o grau de transparência das principais companhias que atuam neste setor em Moçambique.

“O objectivo principal da iniciativa é mesmo encorajar as empresas a adotarem critérios de transparência nos seus investimentos e projectos”, declarou Borges Nhamire, pesquisador do CIP.

Na primeira edição da iniciativa, foram avaliadas perto de 20 empresas moçambicanas e estrangeiras, com base em critérios internacionais de análise dos níveis de transparência no que diz respeito a partilha de informação útil sobre os seus investimentos.

CDD diz que multinacionais de gás estão travar a lei do conteúdo local

O Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), acusa as multinacionais envolvidas nos projectos de gás em Moçambique de travarem a lei do conteúdo local, que as levaria a comprar mais bens e serviços no país.

Numa nota de análise sobre o tema, o CDD refere que apesar de terem “um discurso politicamente correcto”, as multinacionais “têm estado a pressionar o Governo a não avançar com a proposta de lei para a Assembleia da República”.

Adriano Nuvunga, director do CDD, disse à Lusa que, além do acompanhamento de todo o processo nos últimos seis anos que sustenta a análise, “há informação” que confirma aquela pressão.

O documento recentemente enviado as redacções considera que, para as multinacionais, se trata de uma forma de “salvaguardar os seus interesses na contratação de bens, serviços e mão-de-obra, além de escaparem à obrigatoriedade de alienarem as suas ações”.

“Sem nenhuma explicação clara, o Governo engavetou a proposta de lei de Conteúdo Local, aprovada em agosto de 2019, pelo conselho económico, restando apenas a sua análise, revisão e aprovação pelo Conselho de Ministros, de modo que seja encaminhada para a Assembleia da República”, refere o CDD.

Apesar de não ser a ideal, acrescenta, a proposta seria um primeiro passo, porque a falta de uma lei “inviabiliza o desenvolvimento do empresariado nacional que seria decisivo na criação de emprego para jovens”. 

A organização nota que os projectos de gás dos consórcios liderados pelas petrolíferas Eni, Exxon Mobil e Total dispõem de um decreto-lei “que atribui um regime especial para as áreas 1 e 4 da Bacia do Rovuma”, apontando-o como “prova inequívoca da pressão que as multinacionais exercem sobre o Governo” ao conseguirem condições específicas, resguardadas da lei dos petróleos.

O regime excepcional prevê que qualquer mudança de regras com impacto no negócio obrigue o Estado a restituir benefícios económicos que as concessionárias percam.

Adriano Nuvunga acrescentou que um próximo passo terá de passar por “uma liderança mais decidida da parte do Governo” ao conduzir o processo.

MOZAL

DESCRIÇÃO:

A Mozal é um projecto conjunto de fundidor de alumínio no Parque Industrial Beluluane, Maputo, Moçambique.

O projecto é uma instalação de fundição que iniciou suas operações como produtora de alumínio exclusivamente para exportação. O projecto teve início em 1998 como parte de um programa de recuperação liderado pelo desejo ativo do governo moçambicano de investimento estrangeiro para ajudar a reconstruir a nação após a guerra civil do país no início de 1990.

A fundição da Mozal foi inaugurada oficialmente em setembro de 2000. Foi o primeiro grande investimento estrangeiro em Moçambique e é o maior projeto do setor privado no país.

Sobre a Mozal:

A empresa foi considerada a maior empresa de Moçambique, segundo a lista das 100 maiores empresas do país em 2009, divulgada pela consultora KPMG. A fábrica situa-se na cidade da Matola, nos arredores da capital Maputo. Ela consome uma boa parte da energia elétrica gerada em Moçambique. Nos primeiros anos, recebeu uma ajuda da cooperação alemã através do banco público alemão DEG.

CONTACTOS:

Telefone:+258 21 735700

Morada: Parque Industrial de Beluluane-Boane, Maputo- Moçambique”

Website:http://www.mozal.com

Bureau Veritas

DESCRIÇÃO: 

Bureau Veritas é um líder global em teste, inspeção e certificação de empresa e é reconhecida por serviços e soluções inovadoras. É uma organização internacional de certificação em normas como a ISO 9001, ISO 14001, a OHSAS 18001, a SA8000, entre outras que têm por objetivo indicar padrões de qualidade na produção, comercialização e respeito ao meio-ambiente por parte das empresas do mundo todo.

Além de certificações, eles fornecem especialização HSE (Saúde, Segurança e meio Ambiente). Hoje, a sede está em Neuilly-sur-Seine, perto de La Défense. A empresa veio a público na Bolsa de Paris em outubro de 2007.

Sobre a Bureau Veritas

A Bureau Veritas é mundial em serviços de teste, inspeção e certificação. Estamos presentes em todos os sectores da economia com soluções e serviços que potencializam os negócios, prevenindo riscos, melhorando a performance operacional e protegendo a reputação e a marca de nossos clientes. 

A empresa Apoia a sociedade com a experiência de mais de 190 anos. Os serviços e soluções atendem às necessidades de um mercado em constante transformação.

CONTACTOS:

Email:info.mz@bureauveritas.com

Telefone:+258 84 688 2509

Morada: Av. Mao Tse Tung, Maputo

Website:https://www.bureauveritas.co.mz/

SASOL

DESCRIÇÃO: 

SASOL é uma empresa internacional de energia e químicos que opera em 36 países. A multinacional de origem sul-africana desenvolve e comercializa tecnologias e produz produtos como combustíveis líquidos, químicos e eletricidade. A empresa é especializada nos processos de fabrico de gás para líquidos (GTL) e carvão para líquidos (CTL).

Sobre a SASOL:

A Sasol é uma empresa global integrada de produtos químicos e energia que abrange 30 países. a sasol usa tecnologias selecionadas para obter, fabricar e comercializar produtos químicos e energéticos de forma segura e sustentável. 

A sustentabilidade se tornou o principal motor da Sasol, onde são avançadas com soluções químicas e de energia que contribuem para um planeta, sociedade e empresas prósperas. 

CONTACTOS:

Email: nadia.leite@sasol.com

Telefone:: +258 823268210   

Morada: Av. 25 de Setembro, Nº420, 2ºandar, Lote 4, Maputo

Website: http://www.sasol.com/

Puma Energy Moçambique

DESCRIÇÃO:

A Puma Energy é uma empresa integrada de energia como nenhuma outra, presente em mais de 46 países, incluindo Moçambique. Levando combustíveis, lubrificantes e outros produtos de petróleo seguros e acessíveis a milhões de clientes.

Sobre a Puma Energy:

Puma Energy é uma empresa petrolífera midstream e downstream, subsidiária da empresa multinacional de comercialização de matérias-primas Trafigura Beheer BV.

Tem operações em 45 países espalhados por cinco continentes, englobando o fornecimento, armazenamento, refinação, distribuição e venda a retalho de uma vasta gama de produtos petrolíferos.

 A empresa possui e opera mais de 1.850 estações de serviço e 5,6 milhões de metros cúbicos (35 milhões de barris) de instalações de armazenamento de petróleo. A empresa emprega mais de 7.500 colaboradores e está sedeada em Singapura

 

CONTACTOS:

Telefone:+258 21 343 200

Email:Mozambique.questions@pumaenergy.com

Morada: Rua dos desportistas, 833 Jat V-1, 4° Andar Maputo Mozambique

Website: https://www.pumaenergy.com

Em meio à Pandemia: Ambiente de negócios tende a normalizar


A eclosão da Covid-19 retraiu muitos sectores da economia nacional. Mas há uma boa nova, segundo o relatório apresentado pelo Instituto Nacional de Estatística.

Dados do relatório de actividade económica recentemente publicados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) mostram que em meio à COVID-19, a actividade económica do país cresceu em Julho de 2020, comparando ao mês anterior, registando um volume de negócios de 5%.

Dados INE indicam crescimento dos sectores de alojamento, restauração e similares em 19.8% e, de indústria extractiva e transformadora, energia eléctrica (15.2%), comércio a grosso e a retalho (9.6%).

Entre os factores do crescimento do sector de indústria, apontam-se as actividades de extracção de hulha, açucareiro, indústrias de tabaco, estruturas metálicas e de lacticínios.

O sector de alojamento, renaturação e similares, um dos que mais se ressentiu com a eclosão da pandemia, saiu de uma contribuição mensal de 0,02 pontos percentuais para 0,08 de Julho a Setembro, respectivamente.

Entre os dados, sublinha-se a tendência de recuperação no emprego. Os sectores de comércio e outros serviços não financeiros foram os que mais empregaram entre Julho e Setembro, com um crescimento em 2.7% e 2.3%, respectivamente.