Quarta-feira, Maio 15, 2024
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Conheça o PALOP Innovation Awards 2024 

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O Palop Innovation Awards 2024 é uma distinção que dispõe de 6 categorias, as quais contemplam um total de 17 prémios. O projecto visa inspirar a inovação nos Palop através do reconhecimento e distinção dos projectos e produtos promovidos por organizações públicas e privadas (sector financeiro e não-financeiro) e startups que operam nos Países de Lingua Oficial Portuguesa (PALOP), tendo como referência os resultados e impactos gerados até ao ano anterior de cada edição.

Conheça as categorias aqui: Innovation Awards 2024

Chamada para Participação: 3ª Edição dos PALOP Innovation Awards

A Innovation Awards anunciou recentemete a abertura das inscrições para a terceira edição dos PALOP Innovation Awards. Uma oportunidade imperdível para todas as organizações, sejam públicas ou privadas, assim como startups, que estão na vanguarda da modernização e sofisticação do mercado dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), por meio de soluções inovadoras e tecnológicas.

Os PALOP Innovation Awards buscam reconhecer e premiar os projectos mais inovadores e impactantes que estão impulsionando o desenvolvimento económico e social dos PALOP. Se a sua organização ou startup está a liderar iniciativas disruptivas que estão a transformar os sectores tradicionais ou a criar novas oportunidades de negócios por meio da tecnologia, esta é a sua oportunidade de brilhar.

As candidaturas estão abertas a partir de hoje, até 22 de Maio de 2024, e convida-se todas as entidades interessadas a submeterem os seus projectos até a data limite. Não perca a oportunidade de ter o seu trabalho reconhecido e de contribuir para o avanço e progresso dos PALOP.

Para mais informações sobre como participar e os critérios de elegibilidade, visite o website oficial dos PALOP Innovation Awards. Junte-se a nesta jornada de inovação e transformação.

Projecto Linkar traça o roteiro para promover oportunidades de negócios em 2024

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A busca por oportunidades de negócios para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) em Moçambique ganhou um novo impulso com o Programa Linkar, uma iniciativa implementada pela Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e financiada pelo Banco Africano de Desenvolvimento. O programa tem como objectivo fundamental contribuir para a transformação económica do país, estimulando e facilitando conexões construtivas entre as PMEs e maximizando os benefícios nacionais dos investimentos em petróleo e gás.

Um evento recente promovido pelo Programa Linkar reuniu especialistas nigerianos em local content, que compartilharam valiosas experiências sobre as oportunidades disponíveis no sector de petróleo e gás. Ademais, os principais bancos de Moçambique se comprometeram a apoiar ainda mais as PMEs locais em suas aspirações de crescimento e desenvolvimento.

A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos EP destacou-se como líder nesse movimento, abrindo caminho para que as PMEs locais acessem mais oportunidades no sector de petróleo e gás. Sua iniciativa demonstra um compromisso genuíno em responder às necessidades e demandas das PMEs locais, capacitando-as para competir e prosperar em um ambiente altamente dinâmico.

O evento não apenas proporcionou um ambiente propício para networking e troca de ideias, mas também pavimentou o caminho para potenciais parcerias entre as PMEs e as empresas do sector de petróleo e gás. A componente de provisão de serviços diversos para a indústria de petróleo e gás foi especialmente destacada como uma área promissora para colaborações futuras.

Com o apoio contínuo do Programa Linkar e o comprometimento das principais entidades do sector, as PMEs moçambicanas estão bem posicionadas para capitalizar as oportunidades emergentes no sector de petróleo e gás e contribuir de forma significativa para o crescimento económico sustentável do país em 2024.

Leilões de Bens Públicos: Bolsa de Mercadorias de Moçambique e Direcção Nacional do Património do Estado discutem uso de plataforma digital

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Representantes da Bolsa de Mercadorias de Moçambique (BMM, IP) e da Direcção Nacional do Património do Estado (DNPE) reuniu na sede do Ministério da Economia e Finanças (MEF) em Maputo para dar continuidade às discussões sobre a utilização da plataforma SINEM (Sistema de Informação e Negociação de Mercadorias) para a transação de bens patrimoniais do Estado por meio de leilões.

Sob a liderança de Victória Daniel Nkulunguila, PCA da BMM, e Albertina Fruquia, Directora Nacional do Património do Estado, os participantes discutiram propostas operacionais e técnicos envolvidos na integração do SINEM para facilitar os leilões de bens públicos.

Durante a reunião, Victória Daniel Nkulunguila destacou as funcionalidades do SINEM, enfatizando sua capacidade de interligação com diferentes actores do mercado, como bancos, Autoridade Tributária e operadoras de telefonia móvel, o que torna o processo mais eficiente e seguro.

Por sua vez, Albertina Fruquia expressou satisfação com as explicações fornecidas e reforçou o compromisso do MEF em acelerar a implementação do projecto de venda de património do Estado por meio de leilões. Por outro lado, a interlocutora sublinha a necessidade da realização dos primeiros ensaios durante o mês de maio.

Ao término do fórum, as equipes técnicas envolvidas no projecto receberam orientações para iniciar o processo de criação das condições técnicas necessárias para integrar e registrar o património do Estado na plataforma SINEM. Este foi o segundo encontro do tipo, após uma primeira reunião realizada no Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação Financeira (CEDSIF), que envolveu apenas equipes técnicas.

Access Bank fortalece compromisso com liderança feminina em evento de destaque

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Access Bank fortalece compromisso com liderança feminina em evento de destaque

O Access Bank Mozambique promoveu um debate para impulsionar a liderança feminina, reunindo mais de 50 mulheres de diversos sectores. O evento teve como objectivo discutir o tema “O que fazem de diferente as mulheres que chegam ao topo na liderança de grandes empresas” e contou com a participação de renomadas profissionais, incluindo Glayds Gande, gestora sénior de consultoria empresarial na Ernst & Young e vice-presidente da New Faces New Voices (NFNV); Clara Neves, directora executiva da Be Bold; Carmen Mogne, directora interina do Enterprise Business Support (EBS) e project management office (PMO); e Sheila Langa, responsável pela Área Financeira, Impostos, Custos e Relatórios Regulamentares do Access Bank Mozambique.

Durante o evento, as oradoras partilharam as suas experiências e insights sobre a importância da liderança feminina na sociedade actual. Elas destacaram os desafios enfrentados pelas mulheres no ambiente corporativo, como a falta de representação, os estereótipos de género e as barreiras profissionais. Além disso, enfatizaram a necessidade de as mulheres se apoiarem mutuamente e de persistirem na busca por posições de liderança.

Carmen Mogne, uma das oradoras, afirmou: “A jornada das mulheres para alcançar posições de liderança pode ser desafiadora, mas é fundamental persistir e nunca desistir dos seus objectivos. Encorajo todas as mulheres a acreditarem no seu potencial, a levantarem as suas vozes e a apoiarem-se mutuamente para inspirar as próximas gerações de mulheres”.

O administrador delegado do Access Bank Mozambique, Marco Abalroado, destacou o compromisso do banco com a diversidade e a inclusão das mulheres em cargos de liderança. Ele afirmou: “Iniciativas como estas, são reflexo do nosso empenho na promoção da diversidade e inclusão. Reconhecemos o valor das mulheres na liderança e estamos comprometidos em promover um ambiente inclusivo e diversificado”.

O Access Bank reiterou o seu compromisso em promover acções ligadas ao empoderamento feminino. Esta iniciativa faz parte do compromisso da instituição financeira em apoiar projectos de inclusão da mulher na sociedade e nos negócios. O banco está empenhado em continuar a promover a diversidade e a inclusão das mulheres em cargos de liderança, contribuindo para um ambiente empresarial mais justo e equitativo.

Estudo revela potencial de gás natural na Bacia de Maniamba em Niassa

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Gás Natural
Oil and gas platform with gas burning, Power energy.

Um grupo de cientistas está estudando o potencial energético da Bacia de Maniamba, em Moçambique, que pode ser uma grande fonte de gás natural, de acordo com um estudo recente publicado no African Journal of Geology e reportado pelo portal de notícias News Wise.

A Bacia de Maniamba, localizada na província de Niassa, possui uma área de oito milhões de quilómetros quadrados e é considerada uma maravilha geológica. As camadas de rochas do Permiano ao Triássico na bacia contêm material orgânico maduro capaz de produzir gás natural.

Nelson Nhamutole, estudante de doutoramento da Universidade de Witwatersrand, liderou a equipe de cientistas que analisou amostras de quatro afloramentos na bacia. Utilizando técnicas científicas, eles avaliaram a riqueza orgânica de diferentes tipos de rochas, incluindo xisto, argilito, arenito e siltito.

Os cientistas aplicaram a pirólise de rochas, uma técnica utilizada na indústria petrolífera para avaliar o potencial de hidrocarbonetos das rochas. Eles descobriram um teor de carbono orgânico total bom a excelente nas rochas da Bacia de Maniamba, indicando um alto potencial para gerar hidrocarbonetos.

A descoberta do potencial da Bacia de Maniamba é um passo significativo na exploração de energia em Moçambique. A pesquisa destaca a necessidade de mais investigações para compreender completamente o potencial da bacia.

Nelson Nhamutole enfatizou a importância de combinar várias técnicas de estudo, incluindo análise de material orgânico, estudo de pólen e esporos, observação de fósseis químicos e análise de elementos, para entender melhor o potencial do local. Ele também destacou a importância de descobrir a idade das camadas de rocha para determinar o potencial de forma mais precisa.

Província de Manica investe na capacitação de agricultores de trigo e hortícolas

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Trigo e horticolas

O Governo da província de Manica, no centro do País, está em diálogo com diversos parceiros para financiar assistência técnica a cerca de 300 agricultores, com o objectivo de aumentar a produção de hortícolas no distrito de Sussundenga, segundo a Agência de Informação de Moçambique (AIM).

Ernesto Lopes, director provincial de Agricultura e Pescas, explicou: “Estamos em fase de diálogo activo com diversos parceiros para assegurar os recursos financeiros necessários. Pretendemos não só aumentar a área cultivada, mas também melhorar a técnica agrícola dos nossos camponeses.” O projecto começará em uma área de 200 hectares, beneficiando da existência de infra-estruturas de regadio capazes de irrigar até 577 hectares.

“Queremos criar um sistema sustentável que beneficie os produtores e crie um mercado robusto para os consumidores locais e regionais”, afirmou o director. O plano também inclui estratégias para fortalecer a cadeia de valor agrícola local, contribuindo para uma maior estabilidade económica dos agricultores.

Está prevista a concessão da vila agrária de Tsetsera, um investimento que ronda o milhão de dólares, como parte de uma iniciativa mais ampla para transformar a província de Manica em um dos principais polos de produção de trigo e hortícolas do País. “Visualizamos um futuro onde Manica é um exemplo de produtividade e inovação agrícola em Moçambique”, concluiu Ernesto Lopes.

Globeleq inicia obras da central eólica de Namaacha com investimento de 270 milhões de dólares

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Energia

A Globeleq, líder no sector de produção de energia em Moçambique, anunciou o início das obras da central eólica de Namaacha, com capacidade de 120 Megawatts, previsto para o segundo semestre deste ano. O projecto, orçado em 270 milhões de dólares, é uma colaboração com o Governo de Moçambique e foi destacado durante a Conferência de Exposição de Energia e Mineração de Moçambique, evento que contou com a presença do Presidente Filipe Nyusi e da alta comissária do Reino Unido em Maputo, divulgou a agência LUSA.

“A Central vai significativamente aumentar a nossa capacidade de exportação de energia, beneficiando não só a Electricidade de Moçambique (EDM) com preços mais vantajosos, mas também atendendo à crescente demanda energética nacional”, afirmou Samir Salé, diretor de Desenvolvimento e Negócios da Globeleq, à Agência de Informação de Moçambique (AIM).

Do total investido, 230 milhões de dólares serão aplicados na construção e operação da central, e os restantes 40 milhões destinam-se ao desenvolvimento de uma linha de transmissão de 40 quilômetros, que ligará Namaacha a Boane, integrando-se aos corredores de exportação da região.

“Este empreendimento não só reforça a rede de distribuição nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane como também marca o início da primeira central eólica de rede do País. Estamos alinhados com a estratégia de transição energética do Governo, focada na maximização dos recursos renováveis”, explicou.

O projeto, que tem previsão de conclusão em dois anos, é um marco para o sector energético do País e reflete o potencial de Moçambique no aproveitamento de energias renováveis, contribuindo para a sustentabilidade e resiliência da rede eléctrica nacional.

Governo prevê que cerca de 10 milhões de moçambicanos tenham acesso à energia 

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Energia
Com a extensão de energia em desenvolvimento, sustentada pelos Projecto da Central Térmica de Temane, com capacidade de 450 MW, com expectativas para início das operações em Outubro deste ano, a Central Eólica de Namaacha, com capacidade de 120 MW, na fase de reestruturação,  a estruturação do Projecto Hidroeléctrico de Mpanda Nkuwa, com capacidade prevista de 1.500 MW.  Phanda Kwua,  o Governo prevê atingir cerca de 10 milhões de moçambicanos no mínimo.
ʺAté finais de 2024, a nossa meta é permitir que todas as Sedes de Postos Administrativos restantes estejam eletrificadas, depois de termos electrificado, com sucesso, todas as sedes distritais. É nossa meta que a taxa de cobertura alcance 64%, assegurando que 10 milhões de moçambicanos tenham energia eléctrica pela primeira vezʺ.
As declarações sobre a extensão da cobertura de rede eléctrica, foram dadas pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi,  no discurso de abertura da 10 edição, conferência e exposição de energia e mineração de Moçambique, que ocorre sobre o lema: ʺParcerias para a prosperidade: desbloqueando os recursos de Moçambique para avançar ao crescimento económico nacional a regionalʺ.
Ainda no evento, o presidente destacou a relevância que o sector extractivo na economia do país, sendo um dos principais polos para o desenvolvimento, com influência sobre o crescimento do Produto Interno Bruto.

ENH: Receitas do Gás de Pande e Temane continuam a crescer

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A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) divulgou que as receitas de exploração do gás natural dos jazigos de Pande e Temane, na província de Inhambane, mantiveram a tendência de crescimento no ano passado.

De acordo com informações do jornal Notícias, as receitas de venda do gás atingiram 1,6 mil milhões de meticais em 2023. A ENH destacou que, apesar das dificuldades operacionais de manutenção de equipamentos e garantia de acordos de venda de gás em vigor, o projecto de produção de petróleo registou um desempenho positivo.

O acordo de produção de petróleo envolve o desenvolvimento e produção de recursos de gás a partir dos depósitos de Pande e Temane, como parte do contrato de fornecimento do recurso natural à África do Sul. Este acordo é resultado da parceria entre a Sasol, ENH, Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH) e o Governo.

Mphanda Nkuwa: União Europeia avalia estágio de implementação do Projecto

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Hidroelétrica

O projeto Mphanda Nkuwa, que em breve será executado, representa um investimento substancial em infra-estruturas de energia renovável, visando atender às crescentes necessidades de energia do País e contribuir para a mitigação dos eventos climáticos e preservação ambiental em Moçambique e na região.

A União Europeia, juntamente com outros países e organizações ao redor do mundo, tem demonstrado interesse neste projecto. Recentemente, uma missão composta pelos chefes de Cooperação e dos Estados-membros da UE em Moçambique realizou uma visita de trabalho de quatro dias à província de Tete para avaliar o estágio da implementação dos projectos de energias renováveis.

Durante a visita, a missão se reuniu com a equipe do Gabinete de Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa (GMNK) e com o parceiro estratégico, com o objectivo de compreender melhor o desenvolvimento das actividades.

O director do GMNK, Carlos Yum, enfatizou a importância de cumprir padrões internacionais ambientais para mobilizar financiamento para o projecto. Ele destacou o compromisso do projecto com a componente social, incluindo o reassentamento das populações dentro da lei e a boa governança, elementos essenciais para garantir a qualidade do financiamento.

Com um custo estimado de 4,5 mil milhões de euros, o projecto Mphanda Nkuwa inclui o desenvolvimento de uma barragem a fio de água, uma central hidroeléctrica com capacidade instalada de até 1500 Megawatts e uma linha de transporte de energia em alta tensão de Tete a Maputo. Prevê-se que o projecto comece a operar em 2031.