Segunda-feira, Abril 29, 2024
spot_img
Início Site Página 306

TOTAL – Área I

0

Sobre o projeto Moçambique LNG

O Mozambique LNG é o primeiro desenvolvimento de GNL onshore do país. O projeto inclui o desenvolvimento dos campos de Golfinho e Atum localizados na Área Offshore 1 e a construção de uma planta de liquefação de dois trens com capacidade de 13,1 milhões de toneladas por ano. A Área 1 contém mais de 60 Tcf de recursos de gás, dos quais 18 Tcf serão desenvolvidos com os dois primeiros trens. A Decisão Final de Investimento do projeto Mozambique LNG foi anunciada em 18 de junho de 2019, e o projeto está previsto para entrar em produção em 2024.

Sobre a Total Mozambique

Presente em Moçambique há quase 30 anos, a Total Moçambique é um importante player no mercado de produtos petrolíferos a jusante – rede de postos de gasolina, clientes industriais e mineiros, lubrificantes e logística. A Total tem uma participação de mercado estimada em 14%.

Sobre Total

A Total é uma ampla empresa de energia que produz e comercializa combustíveis, gás natural e eletricidade de baixo carbono. Nossos 100.000 funcionários estão comprometidos com uma energia melhor que seja mais acessível, mais confiável, mais limpa e acessível para o maior número de pessoas possível. Ativo em mais de 130 países, a nossa ambição é tornar-se o principal responsável pela energia.

 

 

Nome da Empresa: TOTAL E&P Moçambique Area 1 Lda.

Email: tepma1.communication@total.com

Telefone: +258 21 500 000

Morada: Avenida Julius Nyerere n. 3412 JN 3412 OFFICE PARK, MAPUTO,

Website: www.mzlng.total.com/

Negócio Fechado: Siemens Energy vai fornecer turbinas no Projecto Mozambique LNG

0
REUTERS/Edgard Garrido

A CCS JV, uma joint venture entre a Saipem e a McDermott, selecionou a Siemens Energy para fornecer equipamentos de geração de energia e compressores de gás fervente para o Projecto Mozambique LNG na província de Cabo Delgado.

O projecto, liderado pela TOTAL, inclui o desenvolvimento de campos de gás offshore na Área 1 e uma planta de liquefação com capacidade superior a 12 milhões de toneladas por ano.

Como parte do contrato, a Siemens Energy fornecerá seis turbinas industriais a gás SGT-800 que serão usadas para geração de energia no local com baixas emissões, disse a empresa.

A classificação da turbina de 54 MW selecionada para este projecto tem uma eficiência bruta de 39%. É equipado com um sistema de combustão a seco de baixa emissão (DLE) que ajuda a melhorar o desempenho das emissões em uma ampla faixa de carga.

“O Mozambique LNG é o primeiro projecto de desenvolvimento de GNL onshore do país e terá um papel fundamental no atendimento da crescente demanda por energia nos mercados da Ásia-Pacífico, Oriente Médio e subcontinente indiano”, disse Thorbjoern Fors, vice-presidente executivo da Siemens Aplicações Industriais de Energia. A entrega dos compressores está prevista para 2021.

“Estamos orgulhosos de fazer parte deste importante projecto como fornecedor de equipamentos rotativos confiáveis”, disse Arja Talakar, vice-sênior presidente, da Siemens Energy.

O pedido de equipamento para o projecto de GNL de Moçambique vem na esteira de um recente acordo entre a Total e a Siemens Energy para avançar novos conceitos para a produção de GNL de baixas emissões.

 

AIE revê em baixa procura de petróleo

0

A Agência Internacional de Energia (AIE) reviu em baixa as previsões para a procura global de petróleo no terceiro trimestre, tendo em conta as novas restrições à circulação em muitos países devido ao aumento da incidência da covid-19.

No entanto, ao mesmo tempo, aumentou ligeiramente os números em relação aos que tinha previsto em setembro para os últimos três meses do ano, quando esperava um consumo de 96,1 milhões de barris por dia.

Assim, os números para 2020 como um todo manter-se-iam inalterados, com uma procura média de 91,7 milhões de barris por dia, o que significaria menos 8,4 milhões de barris do que em 2019.

A agência também não alterou as suas projeções para 2021, quando espera uma recuperação de até 97,2 milhões de barris por dia, ou seja, mais 5,5 milhões do que este ano. A razão para o corte no terceiro trimestre é a fraqueza no consumo que registada este verão, especialmente na América do Norte (incluindo México) e Índia.

É verdade que em Julho a procura cresceu significativamente, em 3,4 milhões de barris por dia, uma vez que muitas das restrições anteriores impostas pela covid-19 desapareceram, o que representou um acréscimo de 14,7 milhões de barris face a abril, o momento mais baixo.

Em Agosto, houve um novo aumento de 1,5 milhões de barris por dia. Mas em Setembro, embora haja sinais de maior mobilidade laboral na Europa e na América do Norte e um aumento da procura na Índia no final da época das monções, as novas restrições de viagem pesaram na direção oposta.

Moçambique está no radar de Investidores Alemães

0

Investidores alemães irão visitar Moçambique durante a Conferência e Exposição do evento Gas & Power 2021 que vai decorrer de 8 a 9 de Março de 2021.

O evento organizado pela Africa Oil & Power (AOP) em parceria com o Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), será uma oportunidade para Investidores Alemães, aprofundarem as relações germano-moçambicanas à luz da recente descoberta de Petróleo e Gás, considerados como a “Grande Transformação” do País.

O Presidente Executivo da  Germany Africa Business Forum (“GABF”), Sebastian Wagner, afirmou que, Moçambique esta prestes  prestes a se tornar um player internacional no mercado global de energia, e apelou aos Investidores Alemães a participarem nesta transformação.

Segundo Sebastian Wagner, o sector de energia alemão continua entre os sectores mais inovadores da economia europeia. As empresas alemãs entendem que precisam desempenhar um papel forte e competitivo na África para garantir uma Alemanha mais limpa e mais forte.

“Moçambique é uma grande oportunidade para as empresas alemãs investirem em projectos de monetização de gás, petroquímica, projectos de energia, industrialização e diversificação imediata da economia que conduzem a empregos para moçambicanos e alemães”, acrescentou Wagner.

A Alemanha tem relações fortes com Moçambique desde a independência. Muitos moçambicanos estudaram e viveram na Alemanha, e a Alemanha tem fornecido um amplo apoio para apoiar a paz e a reconciliação em Moçambique.

“O empoderamento económico tem de ser o nosso próximo objectivo, e agora é a hora, “concluiu Wagner.

250 milhões de dólares serão investidos para melhoria da rede eléctrica no País

0

O governo moçambicano aprovou recentemente um acordo de financiamento assinado em agosto com o banco indiano Exim Bank, que vai emprestar 250 milhões de dólares para a melhoria da rede elétrica no país.

O financiamento, cujo memorando foi assinado a 3 de agosto, visa melhorar a qualidade de energia elétrica nas cidades de Maputo e da Matola, disse o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suazi, falando após uma sessão do órgão em Maputo.

O projecto pretende que 400 mil famílias entrem na rede elétrica pública anualmente, visando acelerar o objectivo de acesso universal à energia eléctrica até 2030. Segundo dados oficiais, o governo, precisa de 167 milhões de dólares para electrificar todas as sedes administrativas nas zonas rurais.

Das 135 sedes administrativas que ainda não têm energia no país, 94 vão ser ligadas à “rede elétrica nacional”, mas há outros 41 postos que serão alimentados por centrais solares autónomas por se localizarem longe da rede de energia do país.

Inflação deverá ficar nos 3% este ano

0

A consultora NKC African Economics afirmou que a taxa de inflação em Moçambique deverá chegar a 3% este ano, aumentando ligeiramente face aos 2,8% registados no ano passado, devido à depreciação do metical em 14%.

Prevemos que a taxa de inação média vá aumentar marginalmente face aos 2,8% registados em 2019, e vemos espaço para o Banco de Moçambique baixar a taxa de juro directora em mais 100 a 150 pontos base até final deste ano, no seguimento da crise económica e das taxas de juro relativamente altas”, escrevem os analistas num comentário à inação de Setembro.

No mês passado, face a setembro de 2019, os preços subiram 3% em Moçambique, a maior subida desde maio, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas, que dá conta de um aumento de 0,3% face ao nível de preços registado em agosto.

“O metical desvalorizou 14% desde o princípio de 2020, num contexto de queda dos preços das matérias primas exportadas e da aversão global ao risco”, comentam os analistas na nota enviada aos clientes, e que a Lusa teve acesso.

Moçambique é um importador líquido da maioria dos bens de consumo, “por isso uma moeda mais fraca é fortemente associada a preços mais altos para os consumidores”, notam os analistas, concluindo que “a seca regional no sul e o conflito em Cabo Delgado, que desalojou mais de 300 mil pessoas, também devem aumentar a insegurança alimentar e estimular os preços dos alimentos.

Fundo Soberano prevê 96 mil milhões de dólares de receitas de gás

0

Moçambique espera receber 96 mil milhões de dólares na vida útil do gás do Rovuma, quase sete vezes o Produto Interno Bruto (PIB) atual, anuncia o banco central na proposta de criação de um fundo soberano.

“Estima-se que o país venha a arrecadar cerca de 96 mil milhões de dólares durante a vida útil dos projectos de exploração do gás natural”, refere a proposta do Banco de Moçambique – que não especifica parcelas nem o prazo, mas o Governo tem apontado para, pelo menos, 25 anos de extração.

O documento foi colocado na recentemente em discussão pública. A auscultação visa “enriquecer a proposta técnica, antes da sua submissão às entidades competentes” e “conferir maior transparência, participação e inclusão ao processo”, refere nota do banco central.

Além de disponibilizar a proposta no seu portal na Internet, aquela entidade anuncia que vai promover seminários e outras iniciativas. O documento revela a ambição de Moçambique em “integrar o grupo dos dez maiores produtores mundiais de gás natural e tornar-se no segundo maior produtor em África”.

Em junho, o ministro dos recursos Minerais e Energia, Max Tonela, anunciou que a Área 1 (consórcio liderado pela Total) devera obter ganhos globais, ao longo de 25 anos, da ordem dos 61.000 milhões de dólares.

Deste valor, “o Estado moçambicano, por via de impostos, partilha de lucro e participação da ENH vai ficar com pouco mais de 50%, cerca de 31.000 milhões de dólares”, referiu.

Esta será apenas uma parte das receitas, porque, além da Área 1, outro projecto de desenvolvimento de dimensão ligeiramente superior está previsto para a Área 4 (consórcio liderado pela Exxon Mobil e Eni).

O fundo conta ainda com o potencial em reservas de carvão, areias pesadas, titânio e outros minérios de elevado valor de mercado. A proposta do banco central prevê uma maturação do fundo até ao vigésimo ano.

Até essa altura, deve receber metade das receitas brutas provenientes da exploração de recursos naturais não renováveis (a outra metade vai para o Orçamento do Estado, OE) e só libertá-las em caso de “choque extremo” na economia ou calamidades.

Depois de completar 20 anos, o fundo deverá contribuir para o OE com 4% do seu saldo.

“Fica vedado o uso dos recursos do fundo para garantias na contratação de empréstimos pelo Estado ou por outras entidades”, prevê ainda a proposta, considerando desde já “nulo” e “sem efeitos” qualquer contrato que ainda assim seja feito.

O fundo terá dois objectivos, “acumular poupança” e “contribuir para a estabilização fiscal do país”, com regras de transparência e prestação de contas.

Os projectos de gás liderados na Área 1 pela petrolífera francesa Total e na Área 4 pela norte-americana Exxon Mobil e pela italiana Eni representam em conjunto cerca de 50 mil milhões de dólares de investimento na bacia do Rovuma, ao largo da província nortenha de Cabo Delgado.

Access Bank Moçambique assina protocolo de cooperação com APIEX

0

O Access Bank Moçambique (ABM) assinou um protocolo de cooperação com a Agência para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX, IP).

A cerimónia decorreu no edifício sede do Access Bank, em Maputo, e contou com a presença de Marco Abalroado, Administrador Delegado do ABM, e de Lourenço Sambo, Director Geral da APIEX.

O objectivo deste protocolo passa por desenvolver acções para a promoção e divulgação das oportunidades de negócio no país, bem como a implementação de projectos de investimento.

Por outro lado, permite ao Access Bank trabalhar de forma estratégica com a APIEX,IP, facilitando contactos com potenciais investidores e exportadores em Moçambique, dando também maior visibilidade à marca Access, no mercado nacional e estrangeiro.

O protocolo de cooperação prevê ainda a possibilidade de ser cedido ao Access Bank um espaço físico nas instalações da APIEX,IP, para prestação de serviços.

Marco Abalroado, Administrador Delegado do Access Bank Moçambique, adianta que esta “é a primeira parceria que o Banco formaliza no país”, marcando “o início da contribuição do Banco e do Grupo Access Bank enquanto agente de desenvolvimento sustentável em Moçambique, promovendo em conjunto com a APIEX,IP a maximização do potencial económico do país nos vários mercados”.

Focado num serviço de excelência no apoio aos clientes dos diferentes segmentos, o Access Bank aposta em parcerias estratégicas que fortaleçam o papel do Banco em Moçambique e no mundo.

Governo quer expandir minas de produção de ouro em Manica e Cabo Delgado

0

O Governo quer expandir minas de produção de ouro nas províncias de Manica e Cabo Delgado, apostando no associativismo. Para o efeito, o ministro dos Recursos Minerais e Energia escalou há dias as indústrias mineiras activas na província de Tete.

As restrições da pandemia da COVID-19 resfriaram os níveis de produção do sector mineiro. Grande parte das indústrias reviu em baixa o seu plano de negócio para 2020.

O ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, efectuou há dias uma visita às unidades de produção mineira activas em Tete, com destaque para a maior mina de produção de ouro, cuja contribuição para os cofres do Estado tende a crescer.

Segundo Max Tonela, o plano passa por criar mais unidades de produção de ouro, através da aposta no associativismo.

Com uma produção à volta de 20 a 30 quilogramas por mês, os gestores da mina de ouro de Tete esperam aumentar os níveis de produção a curto prazo.

Da visita a maior mina de ouro, o governante manteve encontro com alguns operadores mineiros que queixaram-se da morosidade na tramitação de alguns documentos.

Ainda em Tete, Max Tonela visitou a mina da Vale Moçambique, que viu parte das operações paralisadas devido à pandemia.

O Governo projecta uma recuperação gradual do sector mineiro a partir do próximo ano.

Electricidade de Moçambique quer investir 1,3 mil milhões de euros nos próximos cinco anos

1

A Electricidade de Moçambique (EDM) espera investir 1.6 mil milhões de dólares no plano de negócio para os próximos cinco anos, mas a situação da empresa “não é boa”, disse recentemente uma fonte oficial.

“O investimento que nós prevemos para os próximos cinco anos, de capital definido, é de cerca de 1,6 mil milhões de dólares”, declarou António Nhassengo, director do Gabinete Estratégico e Desempenho da EDM.

António Nhassengo falava à comunicação social em Maputo, momentos após a apresentação do plano de negócios da empresa para os próximos cinco anos.

Entre outros objectivos, no plano da EDM para os próximos cinco anos, o destaque vai para a expansão da rede eléctrica, tendo em conta que do total de 416 sedes de postos administrativos do país, 135 ainda não têm energia eléctrica.

Apesar das projeções, segundo António Nhassengo, a situação da empresa “não é boa” e é necessário aumentar a tarifa de energia para reverter o cenário.

“Nós vamos continuar com resultados negativos se não houver aumento tarifário que nós prevemos para o exercício 2020-2024, que é de 10 %”, declarou António Nhassengo.

Por outro lado, a EDM pede a redução da base de incidência do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) nas requisições de energia , argumentando que a empresa faz um desconto de 62% quando vende a energia a clientes, mas paga 100% quando a compra aos produtores.

Em junho, a empresa pública alertou que iria perder cerca de 9 milhões de dólares com a redução da tarifa para as famílias mais desfavorecidas e pequenas e médias empresas, no âmbito das medidas adotadas pelo Governo para fazer face ao impacto da pandemia da covid-19.